Na passagem de 31 de dezembro para 1º. de janeiro/2012, o mundo mais uma vez se abraçou, muitos choraram de alegria e outros de tristeza por estarem sós, abandonados, alheios ao que naturalmente todos deviam ter, o direito de viver em comunhão, em amor, em família, em sociedade, em paz.
Foi o Dia da Confraternização Universal, mas em algum lugar do mundo havia guerra, ódio entre povos para poucos serem “felizes”. Porém louvamos a Deus porque na maior parte do planeta há paz, em especial no Brasil, no Rio Grande, em Uruguaiana onde acampamos para celebrar o Ano Novo, os 30 anos do programa Galpão do Nativismo, os 10 anos de nosso trabalho pela cultura regional do Brasil no microfone da Rádio Gaúcha, comungado por mais 10 emissoras do RS, em SC e no PR.
Neste 2012, serão 30 programas gerados fora do estúdio e escolhemos dar início a essa turnê justamente onde o sol se inclina para dizer a Deus, no extremo oeste do Brasil, na linha de divisa brasileira entre Argentina e Uruguai, onde três países desde 1864, plasmam exemplarmente a paz, mostrando ao mundo que cor, idioma, crenças, não são mais fortes do que o desejo geral humano de viver fraternalmente.
Em Uruguaiana eu nasci no ano de 1959 e desde então aprendi que as cores da nossa bandeira que amamos é tão linda quando as cores de qualquer bandeira que representam uma nação, mas não o mundo providenciado pela divindade a que repartamos e respeitemos os espaços, como zelamos o quintal da nossa casa.
E é com esse espírito que o Estado Maior dos Cavaleiros Farroupilhas, parceiros do Sistema Tarca de Comunicação e da Rádio Gaúcha, que defendem o lema FAZENDO PÁTRIA SEMENANDO CULTURA, acamparam com apoio da Estância São Miguel da Agro-pecuária Odair Gonzalez, de 28 de dezembro a 4 de janeiro na Santa Velha, no ponto de nascença da Uruguaiana farrapa de Domingos José de Almeida, que arrastou na cincha do ideal farroupilha prá o lado de direito do Rio Itapitocaí, esta cidade fronteira - que é toda coberta de um céu cor de anil, que tem a honra mais bela de ser sentinela do nosso Brasil.
Para pensar: Sem perdermos as origens é que se vive bem o presente e se chega melhor no futuro. Salve a Nova Era!
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 482. de 03 de janeiro de 2012, por Dorotéo Fagundes de Abreu
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