O período das férias pequenas no inverno ou das férias grande no verão tem sido um grande momento das pessoas em geral, ao reencontro em família, com amigos e com sigo mesmo, período esse onde nos refugiamos em algum lugar no planeta e realizamos coisas diferentes de nosso cotidiano. São as férias, recomendado por todas as inteligências, médicas, governamentais e por Deus – que fez o mundo em sete dias e no sétimo descansou, logo quem trabalha um ano, pode e deve parar trinta dias para desolipilar, vivendo outras emoções ou simplesmente ficar de papo para o ar, na rede, com sombra e água fresca, caso não fosse uma doentia mania de algumas pessoas desequilibradas emocionalmente, sem educação e cultura, que infernizam cidades e lugarejos de férias, com uma poluição sonora inadmissível.
É isso mesmo, inadmissível são esses sujeitos com cara de bundão, cara de louco, passeando prá cima e para baixo com um volume ensurdecedor de seus carros envenenados com caixas acústicas, com musicalidade de quinta, sonorizando ou melhor, poluindo sonoramente o mundo ao seu bel prazer e a revelia das autoridades.
O que eu tenho há ver com esses veículos de sons potentes? Nada! Até me agradaria muito ter tido um desses quando guri, na campanha, prá fazer bailes a campo fora, mas com a autorização de todos e sem atormentar a vizinhança, do contrário não teria o direito de invadir dessa forma privacidades.
O que eu tenho contra esses voluntários sonorizadores do mundo? Tudo! Pois eles não têm o direito de monopoliza o lugar de ninguém, inibindo um bom papo, desconcentrando uma boa leitura, uma boa sesta, um programa de rádio ou de televisão, quebrando sensibilidades, mesmo se a música fosse de uma sinfônica.
Sugiro que os senhores vereadores de todos os lugares, legislem urgentemente uma lei que proíba, multe e pontue a CNH, de quem dirige ou que estacione veículos com volume do aparelho de som maior que o ambiente de seu carro. Isso daria uma boa grana aos municípios e logo ajustaria esses débeis mentais, incultos e sem respeito.
Para pensar: Se não fosse os ruídos mundanos, todos pensariam mais e pecariam menos, aprendendo com o silêncio.
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 489, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 23 de fevereiro de 2012.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
O Gaúcho, o Cavalo e as Cavalgadas
Historicamente podemos dizer que o gaúcho nasceu no lombo de um cavalo, mas de fato viveu enfurquilhado no pingo para lidar com o gado, cobrir as distâncias, pelear nas guerras demarcatórias e garantidoras de nossas divisas geográficas. Obviamente que também o cavalo serviu e serve para o laser desse mesmo gaúcho, que não tinha muita escolha para se divertir no início da povoação da Província de São Pedro a mais que carteado, bailanta e carreiradas.
O tempo passou e foi o pago recebendo e se amansando com ás tecnologia, que chegaram oferecendo solução e conforto para tudo, principalmente ao transporte que no clarear do século XX foi paulatinamente substituindo a tração animal, passando o homem em todos os quadrantes da terra a deixar de lado, carretas, carruagens, carroças, pelos veículos automotores.
Apesar de toda essa revolução industrial e tecnológica, o Rio Grande do Sul, por suas características de produção pastoril e agrária, não largou de um todo do cavalo, pois esse, até hoje é peça fundamental na campanha, chega onde os modernos veículos de campo e cidade não conseguem, além de ser transporte prático, econômico na lida das estâncias e não poluem o ambiente.
Uma fantástica indústria eqüina de ponta de dimensão internacional no estado desenvolveu-se, tanto que mantém em seu redor um bárbaro contexto comercial que gira milhões de dólares ano, ofertando vaga a milhares de indivíduos que vão se especializando a cada dia mais nesse segmento.
A cidade roubou o homem do campo, que saiu a força, mas trouxe em sua bagagem genética uma relação indestrutível com sua formação sócio-cultural, forjando gerações impregnadas de atavismo que não destronou o gaúcho urbano do lombo do cavalo.
Por isso é tão comum e intima aos rio-grandenses, a relação com o cavalo, que promovem cavalgadas onde viajam centenas de homens, mulheres e crianças, famílias inteiras felizes, pela oportunidade de sentirem a mesma sensação que seus avós, bisavós e tataravós viveram em cruzando campos, levando tropas ou peleando nas coxilhas no dorso do melhor amigo do gaúcho – o Cavalo.
Ocupando a inspiração de Telmo de Lima Freitas, protótipo de autenticidade material e espiritual gaúcha, dedico o verso, que os Cavaleiros Farroupilhas adotaram em seus eventos, para homenagear a razão maior de uma cavalgada, dizendo. " E essa marcha batida, esqueço o último pelalo, por isso devo ao cavalo por ter chegado até aqui".
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 488, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 15 de fevereiro de 2012.
O tempo passou e foi o pago recebendo e se amansando com ás tecnologia, que chegaram oferecendo solução e conforto para tudo, principalmente ao transporte que no clarear do século XX foi paulatinamente substituindo a tração animal, passando o homem em todos os quadrantes da terra a deixar de lado, carretas, carruagens, carroças, pelos veículos automotores.
Apesar de toda essa revolução industrial e tecnológica, o Rio Grande do Sul, por suas características de produção pastoril e agrária, não largou de um todo do cavalo, pois esse, até hoje é peça fundamental na campanha, chega onde os modernos veículos de campo e cidade não conseguem, além de ser transporte prático, econômico na lida das estâncias e não poluem o ambiente.
Uma fantástica indústria eqüina de ponta de dimensão internacional no estado desenvolveu-se, tanto que mantém em seu redor um bárbaro contexto comercial que gira milhões de dólares ano, ofertando vaga a milhares de indivíduos que vão se especializando a cada dia mais nesse segmento.
A cidade roubou o homem do campo, que saiu a força, mas trouxe em sua bagagem genética uma relação indestrutível com sua formação sócio-cultural, forjando gerações impregnadas de atavismo que não destronou o gaúcho urbano do lombo do cavalo.
Por isso é tão comum e intima aos rio-grandenses, a relação com o cavalo, que promovem cavalgadas onde viajam centenas de homens, mulheres e crianças, famílias inteiras felizes, pela oportunidade de sentirem a mesma sensação que seus avós, bisavós e tataravós viveram em cruzando campos, levando tropas ou peleando nas coxilhas no dorso do melhor amigo do gaúcho – o Cavalo.
Ocupando a inspiração de Telmo de Lima Freitas, protótipo de autenticidade material e espiritual gaúcha, dedico o verso, que os Cavaleiros Farroupilhas adotaram em seus eventos, para homenagear a razão maior de uma cavalgada, dizendo. " E essa marcha batida, esqueço o último pelalo, por isso devo ao cavalo por ter chegado até aqui".
ATENÇÃO > Adquira nossa AGENDA GAÚCHA 2012 / peça também o CD - DOROTÉO FAGUNDES - 25 ANOS DE GAUCHISMO – Vol. 1, a venda na CAMPESINA – Feira Permanente de Produtos Regionais Gaúchos / fone 51-3212.2731 – ou por e-mail tarca@tarca.com.br. Até a próxima edição; domingo prosearemos, das 6 às 9 horas da manhã, no Programa Galpão do Nativismo da RÁDIO GAÚCHA - AM; e no Programa Gauchesco & Brasileiro em mais 60 emissoras de rádio na Região Sul do Brasil. Apoio: PLANALTO – Transportando Cultura
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 488, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 15 de fevereiro de 2012.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
RS será homenageado em festival de folclore em SP
A 48ª edição do Festival de Folclore de Olimpia (SP) será de 21 a 29 julho de 2012. O Estado homenageado será o Rio Grande do Sul através do Centro de Tradições Gaúchas “Estância da Serra”, de Osório.
O Festival foi antecipado para o mes de Julho (antes era em Agosto, mes do Folclore) e trouxe de volta os shows artísticos (abertura e encerramento), a arena coberta e, principalmente, . A antecipaçãofoi para aproveitar as férias escolares e, principalmente, o ‘boom’ turístico que, nessa época do ano gira em torno de 100 mil visitantes na cidade atraídos pelo Thermas dos Laranjais.
Rogério Bastos, DIretor de Comunicação e Divulgação da CBTG, foi convidado para ser palestrante durante toda semana do festival para os professores de Olimpia e arredores.
O 47º Festival do Folclore de Olímpia foi um sucesso e teve transmissão ao vivo pela internet. Tem tudo para também ser um sucesso a 7ª transmissão do Festival e o “Palco Principal” com imagens geradas em tempo real através do seu portal oficial (www.folcloreolimpia.com.br) e de outros seis (6) sites parceiros.
Fonte! Chasque e retrato publicados no Sítio da CBTG. Abra as porteiras clicando em http://cbtg.blogspot.com/2012/01/rs-sera-homenageado-em-festival-de.html
Regional Atlântico
O Rio Grande do Sul nesta época se reveza em férias, as praias do Atlântico, os balneários dos rios, lagos e lagoas, são tomadas pelo povo que aproveita o período ao merecido descanso, depois de um ano de atividades profissionais no sustento da vida familiar e social.
em São Lourenço – o Reponte, quando o melhor da musicalidade rio-grandense se reveza nesses palcos com altivez.
Das cavalgadas, desenvolve-se a maior do mundo, a CAVALGADA DO MAR, quando mais de 5 mil pessoas, sendo 2 mil cavalarianos, formam um atrativo diferente no planeta, enquanto a gauchada se delicia no trote de seus cavalos, com a brisa do mar batendo na cara, os veranistas assistem um espetacular desfile, puxado pelo piquete do comando de Wilmar Romeira há mais de 20 anos, hoje na 28ª edição desse cartão postal gaúcho que encanta aos que correm para assisti-lo ao vivo na orla, de Dunas Altas a Torres.
Até no Planeta Atlântida o regionalismo incendeia a multidão, pois vai do rock ao chamamé, mostrando que o Rio Grande não tem medo do tempo, e o grito do índio ecoa mais uma vez no Planeta – mostrando que está terra tem dono!
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 487, do dia 09 de fevereiro de 2012, por Dorotéo Fagundes de Abreu.
Mas ao regionalismo que é nossa praia, acontece bons eventos onde a gauchada urbana que gosta de camperismo se diverte. Temos rodeios, festivais e cavalgadas.
Dos Rodeios o mais famoso – o Rodeio de Vacaria vai se desdobrando lá nos campos de cima da serra, com armadas de respeito na cancha de laço e gineteadas, nos palcos a juventude tradicionalista dança, canta, toca declama tudo de melhor do pago, nos galpões e nos acampamentos as tertúlias envolvem as gentes em pura descontração cultural e nas charlas gaúcha.
Dos festivais, temos neste período de verão em Tapes – o Acampamento da Arte Nativa, em Rosário do Sul a Gauderiada da Canção e Das cavalgadas, desenvolve-se a maior do mundo, a CAVALGADA DO MAR, quando mais de 5 mil pessoas, sendo 2 mil cavalarianos, formam um atrativo diferente no planeta, enquanto a gauchada se delicia no trote de seus cavalos, com a brisa do mar batendo na cara, os veranistas assistem um espetacular desfile, puxado pelo piquete do comando de Wilmar Romeira há mais de 20 anos, hoje na 28ª edição desse cartão postal gaúcho que encanta aos que correm para assisti-lo ao vivo na orla, de Dunas Altas a Torres.
E assim vai o Rio Grande regional se desenvolvendo, marcando tempo e espaço nos corações dos que entendem e dos que aprendem a sentir o pulsar da terra nativa pela sua cultura mais autêntica a do ser gaúcho e do ser gaúcha.
Por isso nossa cultura não morre e nunca morrerá, porque aqui sempre haverá velhos incentivando jovens, jovens incentivando crianças a curtirem nossas raízes, sem desmerecer a dos outros que também podem vivenciar o que nos é mais caro, por ter sido construído por amor e pela liberdade.Até no Planeta Atlântida o regionalismo incendeia a multidão, pois vai do rock ao chamamé, mostrando que o Rio Grande não tem medo do tempo, e o grito do índio ecoa mais uma vez no Planeta – mostrando que está terra tem dono!
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 487, do dia 09 de fevereiro de 2012, por Dorotéo Fagundes de Abreu.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
A LUA NOVA
Se na Lua Nova é recomendável para se produzir plantas que dão flor, me agrada fazer um paralelo e sugerir que façamos florescer em nossos corações coisas importante ás nossas vidas. O período é muito propício a nos desencilharmos de velhas e pesadas cargas que nada contribuem a felicidade.
De forma geral neste momento o Rio Grande do Sul está em férias, divida em 4 etapas, digamos que ¼ do estado tira férias em novembro, outro em dezembro, outro em janeiro e o última quarto em fevereiro, e justamente nessa época é que nos libertamos da rotina anual, logo me parece um excelente período para fazer a florescer coisas novas na vida.
Que tal aproveitar as luas novas das férias e regar nossa alma com a vontade do novo e deixar que nasçam flores de amigos, de costumes bonitos, como não jogar lixo nas estradas, respeitar as placas de sinalização, chegar vivo nos destinos, ter paciência no volante, ser cordial, pisar no freio da ânsia, providenciar que floresça nas luas novas das férias – bons pensamentos.
Diz o cientista norte-americano Dr. Juan Hitzig, que cada pensamento gera uma emoção que impactam os cinco trilhões de células que formam um organismo, assim as atitudes S, como serenidade, silêncio, sexo, sono, sorriso, sabor, sabedoria, promovem secreção de serotonina, e que as atitudes R, da raiva, ressentimento, rancor, reprovação, repressão, resistências, promovem secreção do cortisel, hormônio corrosivo para as células que nos envelhecem.
Logo as atitude S, geram ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação, já as atitudes R, geram depressão, desânimo, desespero, desolação. Então não estamos errados em pedir, sugerir que nessa lua nova criem essa nova forma de curtir a vida para deixar a florescer a felicidade e a longevidade.
Numa de nossas praias, alguém de atitude R, invocou-se com o canto divino de um galo, criando uma desarmonia geral, quando deveria ter se preocupado e protestado, com os auto-falantes de carros que passeiam nas cidades, no litoral, com uma poluição sonora pseudo musical inacreditável, (nem o som de uma sinfônica a todo volume é coisa civilizada, imaginem com um fank), e no final das contas quem levou a culpa do nervosismo desse veranista foi o coitado de um galo, que mal sabe repicar em quatro breves có-coró-có-cós, três notas musicais no máximo 4 vezes em 24 horas, levando á praia seu canto um clima colonial, de campo que na Lua Nova faz crescer flores e amores na profundeza da alma.
Para pensar: O homem moderno precisa amadurecer e parar de brigar com a natureza.
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De forma geral neste momento o Rio Grande do Sul está em férias, divida em 4 etapas, digamos que ¼ do estado tira férias em novembro, outro em dezembro, outro em janeiro e o última quarto em fevereiro, e justamente nessa época é que nos libertamos da rotina anual, logo me parece um excelente período para fazer a florescer coisas novas na vida.
Que tal aproveitar as luas novas das férias e regar nossa alma com a vontade do novo e deixar que nasçam flores de amigos, de costumes bonitos, como não jogar lixo nas estradas, respeitar as placas de sinalização, chegar vivo nos destinos, ter paciência no volante, ser cordial, pisar no freio da ânsia, providenciar que floresça nas luas novas das férias – bons pensamentos.
Diz o cientista norte-americano Dr. Juan Hitzig, que cada pensamento gera uma emoção que impactam os cinco trilhões de células que formam um organismo, assim as atitudes S, como serenidade, silêncio, sexo, sono, sorriso, sabor, sabedoria, promovem secreção de serotonina, e que as atitudes R, da raiva, ressentimento, rancor, reprovação, repressão, resistências, promovem secreção do cortisel, hormônio corrosivo para as células que nos envelhecem.
Logo as atitude S, geram ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação, já as atitudes R, geram depressão, desânimo, desespero, desolação. Então não estamos errados em pedir, sugerir que nessa lua nova criem essa nova forma de curtir a vida para deixar a florescer a felicidade e a longevidade.
Numa de nossas praias, alguém de atitude R, invocou-se com o canto divino de um galo, criando uma desarmonia geral, quando deveria ter se preocupado e protestado, com os auto-falantes de carros que passeiam nas cidades, no litoral, com uma poluição sonora pseudo musical inacreditável, (nem o som de uma sinfônica a todo volume é coisa civilizada, imaginem com um fank), e no final das contas quem levou a culpa do nervosismo desse veranista foi o coitado de um galo, que mal sabe repicar em quatro breves có-coró-có-cós, três notas musicais no máximo 4 vezes em 24 horas, levando á praia seu canto um clima colonial, de campo que na Lua Nova faz crescer flores e amores na profundeza da alma.
Para pensar: O homem moderno precisa amadurecer e parar de brigar com a natureza.
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