No dia 20 de março oitenta e um municípios gaúchos festejam 20 anos de emancipação política. Dentre esses estive em Sentinela do Sul, capital gaúcha do Arroz Cachinho. Escrevendo dessa cidade, homenageio as demais, vejam a relação no Livro-Agenda Gaúcha.
A formação do povoado hoje cidade de Sentinela do Sul, a rigor teve inicio em 1819 em torno da construção de uma capela, que teve autorizada de ser erigida em 1817, que comprova já ter o lugar núcleo social. De lá para cá nesse centro de interesse religioso – naturalmente surgiu foco econômico e político, originando a freguesia de Nossa Senhora das Dores de Camaquã, que logo foi distrito de Triunfo e de Porto Alegre, até que em 1857 fora elevada a categoria de Vila autônoma, encampando as freguesias de São João e Barra do Ribeiro, funcionando com uma Câmara Municipal. É bom que salientemos que no regime imperial ás vilas tinham autonomia política. Porém em 1861 a vila extinta, volta a ser freguesia e junto da freguesia de São João Batista, Dores de Camaquã, passa a pertencer a Porto Alegre. Porém em 1875 Dores do Camaquã retoma sua autonomia municipal, destacando-se como defensora do regime republicano, em 1888, seus líderes são perseguidos e é suspensa a Câmara de Vereadores, e só em 1911, retoma pela terceira vez sua autonomia, até que em 1929 passa a fazer parte do território de Tapes, emancipando-se definitivamente em 1992, justamente no Dia da Agricultura.
Dessa agricultura parceira da pecuária taxada de produção primária que por todos os motivos devia ser chamada de produção fundamental. Afinal o homem vive sem carro, sem avião, sem internet, sem chips, sem celular, sem CDB, RDB, mas não vive sem o que o campo produz e Sentinela como os demais municípios de aniversário, nesse dia, vivem dessa realidade.
Sinceramente creio que a expressão primária a produção rural, não ajuda em nada sua imagem, faz com que o homem urbano, que gasta polpudas verbas de seu salário em modismos, psicologicamente está programado para gritar quando sobe a carne, o leite, o pão o arroz o feijão, porque é primário, não os enxergando como produto fundamental, desvalorizando assim o suor e a luta dos campeiros.
Assim sugiro a todas as correntes produtivas do campo que passem a denominarem sua produção de FUNDAMENTAL, para que o povo e nossos mandantes políticos acordem, e valorizem o que campo produz mais do que as quinquilharias metálicas das cidades, dispensáveis a vida, em favor do que realmente a humanidade precisa para viver.
Para pensar: Uma economia não pode ser lastrada em comoditis e sim, no que se nutre o corpo e a alma humana.
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Fonte! Coluna Regionalismo nº 493, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 21 de março de 2012.
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