quinta-feira, 24 de março de 2011

Agende-se para os fandangos dos Pampeiros!


Agradecimento especial para o gaúcho / carioca VALMIR GOMES, nascido nos pagos do Rio de Janeiro, pelo brilhante trabalho de designer feito acima! 

Bueno! Para aumentar o tamanho do chasque, basta clicar nele duas vezes!

terça-feira, 22 de março de 2011

Dois Fandangos Gaúchos em São José dos Campos - SP

Bueno! Para os fãs e amigos do Grupo Musical Os Pampeiros, que estão com saudades de em fundago bem gaúcho, preparem suas pilchas, encilhe o seu cavalo, pois no galpão do CTG Saudades da Querência, estaremos animando dois fandangos a saber:

> Dia 9 de abril - o CTG programou um fandango com o nosso Grupo, tendo no cardápio comidas italianas e na apresentação artística, danças italianas e gaúchas. E após, o fandango até altas horas da madrugada;

> Dia 11 de junho, grande fandango, onde serão servidas comidas típicas do Sul e apresentação da invernada artística. Depois, bueno, é tudo com OS PAMPEIROS!
Informações: com Adriano (12) 3922-0473 e 9133-6556; com Amado (12) 3941-1061 e 9182-4638; com Claudionor (12) 3302-3335 e 9746-9998 ou com Ervino (12) 3941-2044, 8121-2223, 8155-6245 (TIM).

O CTG Saudades da Querência fica na Estrada Dr. Bezerra de Menezes, 150 (acesso na Rodovia dos Tamoios Km 5), no bairro Torrão de Ouro II, em São José dos Campos, no Estado de São Paulo.

Visite também o sítio do CTG. Basta abrir a cancela clicando em http://www.ctgsaudadesdaquerencia.com.br/

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fandango para norte americano nenhum ficar sentado....

Bueno! No dia 2 de março, em plena quarta-feira, o Conjunto Musical Os Pampeiros foi contratado para animar um fandango bem gaúcho numa famosa churrascaria em São José dos Campos, mais precisamente na Villa D'Aldeia Churrascaria.

E para não ficar somente com a animação no palco, o conjunto levou três casais - grandes amigos, que são grandes dançadores das músicas dos bailes gaúchos: o casal Ademir/Zilá e Edson/Nice - crias de Passo Fundo (RS) e radicados há muitos anos em São José dos Campos, além casal Orlando/Sueli, que são nascidos no Estado do Paraná e também estão radicados há bastante tempo em São José dos Campos.

Enquanto Os Pampeiros tocavam vanera, vaneirão, chote, valsa, bugiu.... os três casais faziam a demonstração da dança gauchesca na pista de danças, devidamente pilchados como nos fandangos do Rio Grande do Sul.

E os gringos não resistiram por muito tempo, pois levantaram das cadeiras com o floreio da gaita do Edu, acmpanhado por Alzeneide (ambos no retrato ao lado) e demais componentes com a famosa Milonga para as Missões, e começaram a dançar também. E assim foram até o final do baile, fazendo com que o conjunto saísse da churrascaria de alma lavada, por ter conseguido levar um pouco da tradição gaúcha para os turistas provenientes dos Estados Unidos.

A Churrascaria

Bueno! Conforme consta em seu sítio - http://www.villadaldeia.com.br/, "deste 1999, a Churrascaria Villa D'Aldeia tem sido um dos pontos favoritos de executivos e pessoas de bom gosto" O estabelecimento é gerenciado por Leandro Ongaratto desde a sua inauguração.

Também, para muitos, esta churrascaria é considerada um estabelecimento gastronômico muito procurado pelos turistas estrangeiros que visitam a região, e ela esá estabelecida no Shopping Colinas, na Loja AE 1, na Av. São João, 2.200, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo. Fonte deste Retrato: http://www.trivago.com.br/.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Chasque do Presidente da CBTG!

SOBRE A SAGA DOS GAÚCHOS

CTG uma reflexão!

Na busca por um futuro melhor, gaúchos e gaúchas percorrem o país, desbravam o chão desconhecido, conquistam o Brasil e são presença até no exterior! Levam o conhecimento, o gado, a soja, a uva, o arroz para o difícil cerrado, mas não impossível; para o nordeste por vezes esquecido, mas lembrado por eles; para a distante Amazônia, mas próximas daqueles que persistem. Mudam a cara do país e apresentam aos brasileiros uma nação fértil!
 A vontade, a persistência, a esperança de fazer um amanhã melhor migrou, mas permeado de orgulho da terra que os lançou para o mundo, levam consigo os seus valores culturais e formam pólos referenciais da nossa cultura. Conseguem conviver e até se destacar das culturas locais, não se sobrepondo às outras, porque o espaço cultural é amplo e diversificado e inclui àqueles que dele querem fazer parte, não é a “outra”, por que passou a ser a própria cultura local. Porém a criação dos CTGs e as práticas de respeito, valores e ideologias se tornam referência para a sociedade local e por vezes, único ponto de encontro e de diversão para todos.

 O diferencial o faz diferente e admirado por muitos: as solenidades de posse de patronagem de um CTG são marcadas pelo entusiasmo, com palavras encorajadoras, com a presença da totalidade de membros, mostra a mesma força de vontade para o trabalho que o fez migrar, mas que agora se dispõe a trabalhar por outro ideal, que também o acompanhou na longa caminhada, o ideal da cultura. A alegria da vitória na conquista do cargo dentro do CTG marca mais uma fase desta longa jornada, que embora longe do pago o faz permanecer dentro dele.

 Passadas as solenidades, vem à realidade...! Para dirigir estas entidades contamos com voluntários que se propõem a dedicar parte de seu tempo para construir para um espaço cultural, comprometido com os princípios tradicionalistas e para congraçamento da família, agregando crianças, jovens, adultos e também para os mais experientes. 

 O tradicionalismo com sua base no voluntariado, conta com pessoas que, no primeiro momento, se propõem a colaborar, a vestir a camisa, porque para os nós tradicionalistas realmente comprometidos o “ser” vem antes do “ter” e em contrapartida o “fazer” vem ainda antes do “ser”!

 Mas......depois, muitas delas, enfrentam as dificuldades do dia-a-dia, de conciliar suas atividades profissionais, familiares com as atividades tradicionalistas e, muitos outros problemas e acabam se afastando do compromisso assumido. Ficando o trabalho para poucos.

 Ao falar em tradicionalismo gaúcho fora do Rio Grande do Sul, onde embora tenhamos conquistado o nosso espaço tudo aqui é mais difícil. Conquistamos o respeito, conquistamos o nosso lugar ao sol, mas, com dificuldades que só quem vive aqui sabe!

 Esta realidade é dura, mas muitas vezes não é só isso. As pessoas também não se sentem preparadas para a função que assumiram, porque a realidade do pós eleição é diferente dos “louros” da vitória.

 Além disso, existem pessoas que se inserem no meio tradicionalista, para ganhar prestígio, sentirem-se valorizadas e esquecem que junto com o cargo vêm os encargos, outras aceitam o convite para o cargo, assumem e somem, e ainda aquelas que ao invés de servirem ao tradicionalismo se servem do tradicionalismo. E assim vai...

 Não posso de maneira alguma generalizar essas situações, mas tenho visto muitas entidades com problemas semelhantes e como presidente jamais poderia me calar frente a essas situações, caso contrário estaria sendo mais uma dessas pessoas, não quero aqui fazer barulho apenas, quero sim, buscar uma conscientização, é importante pararmos para refletir sobre os atuais problemas e unidos buscarmos soluções.

 Algumas pessoas precisam ainda ser conscientizadas de que uma entidade tradicionalista tem uma grande missão, não só para com o Movimento Tradicionalista, na preservação de uma cultura, mas também para com a sociedade.

 Entendemos que os dirigentes precisam a todo o momento estar avaliando o rumo de sua gestão e não apenas deixando o tempo passar ou até mesmo a entidade morrer.
 O que fazer para conscientizar alguns dirigentes de entidades tradicionalistas de que esta não é propriedade sua e sim que ele está ali representando uma sociedade que anseia por um espaço aberto para toda a sua família?

 É necessário um repensar comprometido, uma forma de conscientização daqueles que querem estar no meio das lideranças tradicionalistas, mas, que não avaliam as exigências das responsabilidades para com o movimento e para com as causas tradicionalistas.

 A colaboração para a construção de uma sociedade mais justa e mais humana é uma das metas do tradicionalismo. Baseados na nossa “Carta de Princípios” criamos instituições tradicionalistas que procuram preservar valores familiares e temos que proporcionar a esta sociedade tão sofrida e marginalizada um ambiente que direcione realmente a inclusão social da família. A sociedade de hoje necessita e merece cultuar valores.

 O tradicionalismo prima em seus princípios básicos pela ética, a moral, o respeito, o espírito associativo para o fortalecimento e para que se dê vida longa as nossas entidades tradicionalistas para que realmente esses princípios não fiquem só no papel. Mostrar valores, objetivos, buscar novos adeptos, fortalecer a entidade e proporcionar a inclusão social devem ser prioridade de uma gestão.

 Os líderes e administradores do Tradicionalismo devem ser imbuídos do espírito de cooperação, onde deve prevalecer o espírito de união, devendo ser combatida a disputa, as indiferenças, para que haja um fortalecimento da entidade.

 A falta de reconhecimento desses valores, entretanto, tem levado muitas entidades tradicionalistas a diminuírem e até mesmo paralisarem suas atividades, levando a prejuízos econômicos, sociais e culturais para a entidade e para o Movimento Tradicionalista. Os dirigentes precisam estar sempre conscientes de seu compromisso para com a valorização da instituição que se propõem a dirigir.

 Pensando na socialização do conhecimento tradicionalista e no fortalecimento de nossas entidades a CBTG está envidando esforços para colocar a disposição de todos, mecanismos que possibilitem o fácil acesso a informação, seja através de Cursos, Palestras, Seminários, oficinas, eventos, porém, também aceitamos sugestões e parcerias comprometidas com a nossa causa, afim de buscar o fortalecimento da nossa cultura.

 Disponibilizamos nossa página na internet (http://www.cbtg.com.br/) para divulgação de todos os eventos tradicionalistas de nossas entidades filiadas.

 Nos dias atuais a TV é um importante meio de comunicação e a “TV Tradição” da CBTG representará um importante canal de comunicação para os tradicionalistas, uma ferramenta que certamente irá aproximar cada vez mais as nossas buscas, por um único ideal: o fortalecimento da nossa Cultura Tradicionalista Gaúcha!

 Saudações Tradicionalistas

 Fonte! Chasque de Dorvilio Jose Calderan, Presidente da CBTG (Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha), publicado no dia 23 de fevereiro de 2011 no sítio http://www.cbtg.blogspot.com/.

terça-feira, 1 de março de 2011

Adeus ao escritor e poeta da querência

Zeno Cardoso Nunes morreu no domingo aos 93 anos e foi cremado ontem


Zeno (E), ao lado do irmão, no lançamento do 'Dicionário de Regionalismo'

O corpo do escritor e poeta gaúcho Zeno Cardoso Nunes foi cremado no começo da noite de ontem, no Crematório Metropolitano de Porto Alegre, após homenagens por familiares, amigos e entidades do setor cultural e nativista gaúcho. Ele faleceu no domingo, de causas naturais, aos 93 anos de idade. Autor de obras importantes, como "Dicionário de Regionalismo do RS" - feito em parceria com o irmão e também poeta, Rui Cardoso -, Zeno nasceu em São Francisco de Paula, em 1917.

Embora sua obra tenha um significado maior para o regionalismo, as tradições e os costumes gaúchos, o advogado Zeno Cardoso também desenvolveu trabalhos de temática social, quando escreveu "Morcegos", poema no qual evidenciava o valor de operários de trabalhos mais árduos e perigosos, como os mineiros, e tentava conscientizar a sociedade sobre a importância dessa mão de obra para seu conforto ou sobrevivência.

O "Dicionário de Regionalismo", editado por Martins Livreiro, tem 560 páginas, nas quais os mais novos ainda podem descobrir o que significa, na serra gaúcha e catarinense o nome "rafael ou rafaé", entre outras preciosidades. A obra incluiu Zeno e Rui Cardoso no Dicionário de Folcloristas Brasileiros.

Foi com "Briga de Touros", de 1962, porém, que ele mostrou sua maestria, ao descrever a luta do touro nativo com um zebu. Nesses versos, evidenciam-se os motivos pelos quais foi um dos membros de destaque da Academia Riograndense de Letras e da Estância da Poesia Crioula, entidade que presidiu por duas gestões. "O zebu bem conhece a luta bruta, lá da Índia selvagem de onde veio, mas não pode vencer/ por mais que queira, o touro aqui da terra brasileira/ que o obriga a deixar o seu rodeio."

Fonte! Chasque e retrato publicados nas páginas do jornal Correio do Povo de Porto Alegre (RS), na edição do dia 1º de março de 2011.