quarta-feira, 18 de abril de 2012

PARABÉNS ALZENEIDE BENCK

Prenda gaúcha, nascida e criada nos Pagos de Bagé (RS), desbrava há mais de 25 anos, junto com o Esposo EDU, gaiteiro, tocando fandangos gaúchos pelos galpões de CTGs do Sudeste brasileiro e nas casas noturnas, com as suas Noites Gaúchas.

Esta é ALZENEIDE DAS GRAÇAS BENCK, diretora e componente do Conjunto Musical Os PAMPEIROS, de São José dos Campos (SP), desde a sua fundação, em 1986.

Alzeneide nasceu num dia 18 DE ABRIL. Portanto, está colhendo mais uma rosa no jardim da sua existência. E em nome dos componentes do conjunto, do esposo, do filho, do neto e dos milhares de fãs, desejamos-lhe MUITAS FELICIDADES e fique com DEUS.

Pelo Dia do Solo

Quero contar algo que me impressiona desde os tempos de guri. Refiro-me da falta de cuidado que o ser humano sempre teve e infelizmente ainda tem, com o solo, que é a em última análise a terra, o planeta.
Vejam o solo que nos dá a vida, pois é dele que vêm todos os alimentos, direta ou indiretamente, vêm às verduras, as frutas, os cereais. As carnes vermelhas – por certo não vem de onde?  Sabemos que do solo porque os animais que nos dão proteínas dependem dele, do verde, dos grãos, são frutos da terra, igual a nós, pois somos resultantes do que comemos.

Apesar de tudo isso, todos os dias vimos a repetir-se aqui em vários lugares do globo uma prática criminosa nos campos, a coivara, a segunda parte da queima de milhares e milhares de hectares para depois meterem arado, grade e plantadeiras.

Tem uns que não queimam mais, porque a legislação da minguada fiscalização poderá lhes multar, então metem a capina química, veneno que varre como o fogo, tudo que tem no solo, em sua superfície e no subsolo.

Os mais de cinco mil municípios do Brasil, que mantém suas cidades, redutos urbanos, todos estão impermeabilizados pelo cimento e pelo asfalto, sem contar os milhares de quilômetros das estradas, que mesmo na sua maioria precárias, escondem a terra. Mas não paramos por ai, temos os lixões dessas urbanidades que vão atulhar mais outros milhares de hectares no meio rural. E pasmemos, pois todo esse conjunto de atividades que liquida o solo é realizado em nome do progresso, pela civilidade.

Vejo que estamos num brete sem saída, pior, porque todos concordamos que as atitudes desastrosas contra o nosso solo foram necessárias. Daí amigos convido a todos para que junto pensemos de como podemos fazer para estancar os maus tratos com a terra, com o solo a partir de Abril, em homenagem ao dia 15 – O Dia do Solo.

A GAIA é um ser vivo que estamos sufocando a cada geração, não tarda que de algum lado deverá estourar essa panela de preção que imprimimos nela sem nos darmos conta que sem ela não viveremos e nem nossos descendentes, caso não pararmos já de judiá-la além dos desastres ecológicos, com papel, toco de cigarro, latinha, caninho, ferrinho, borrachinha, tampinha, que diariamente, minuto a minuto, jogamos no chão desordenadamente.

Para pensar > Só uma coisa muda outra coisa, uma atitude, então mudemos a nossa em relação ao solo e passemos a cuidá-lo agora, deste instante para sempre, para que amanhã não choremos debruçados nos arados.

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Fonte! Coluna Regionalismo nº 497, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 17 de abril de 2012.

PESSACH, PÁSCOA, PASSAGEM.

Hoje é domingo de páscoa, evento que os judeus festejam a fuga do Egito, o Pessach, que deu origem a Páscoa cristã. Os Cristãos festejam a ressurreição de Jesus Cristo, a vitória da vida sobre a morte, porque a vida é eterna, e Jesus, a mando de Deus, encarnou aqui e trouxe muitas boas novas e dentre essas a de que somos feitos de carne e espírito, e que o espírito é imortal.

Para provar isso, depois de sua crucificação, foi levado a tumba e de lá ele saiu ao passo e visitou seus discípulos, cumprindo o que ele mesmo preconizará que seria traído, humilhado, torturado, morto e que voltaria a vê-los e depois seguiria ao céu, para junto de Deus.

Jesus foi o mestre de todos os mestres, pois mostrou em palavra e atos que a morte não existe, e que estamos aqui de passagem, prisioneiros do corpo, para elevação moral, pena que a maioria dos poderosos não acreditam nessa verdade e continuam promovendo todas as injustiças possíveis e imagináveis, como jamais fossem morrer, prestar contas de seus atos e mesmo que saibam que morrerão, (pela simples razão de que morrer é um costume que sempre dá em toda gente), preferem o mal, pela ganância, pela luxuria, pela insensatez, assim vão consumindo os dias e sepultando sonhos da coletividade.

Mas não tarda que seu dia chegará e não adiantará os milhões da conta bancária, porque a lei de Deus nivela os seres que pagarão seus pecados, sim, no popular acredita-se que indo para o inferno, é não deixa de ser um inferno onde esses viverão no mundo invisível aos olhos humanos, mas visível aos espíritos evoluídos que podem transitar em várias dimensões.

A Páscoa é isso, é fazer lembrança da eternidade da alma, então aproveite essa oportunidade da lembrança de Deus e mude seu final para melhor, porque o que aconteceu, aconteceu, não dá para mudar o começo, mas dá mudar o fim

Por tano use seu poder por pequeno que seja para patrocinar o bem, faça desse domingo e de todos os dias uma Feliz Páscoa, uma feliz passagem do negativo para o positivo, do mal para o bem, da injustiça para a justiça, da mentira para a verdade, da infelicidade para a felicidade. 
Para pensar: Os homens podem fugir dos outros homens, mas nunca fugiram de si e de Deus, por isso temos que sair do vício e praticar virtudes.   

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Fonte! Coluna Regionalismo nº 496, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 11 de abril de 2012.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Conheça os centros de tradições gaúchas e nordestinas

Bateu vontade de tomar chimarrão? E de dançar forró?

Na região metropolitana de São Paulo, pouco mais de 40 quilômetros separam o Rio Grande do Sul do Nordeste. Para dançar vanerão em um fandango no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) União e Tradição, em Embu, e, na mesma noite, curtir um forró no Centro de Tradições Nordestinas (CTN), no bairro do Limão, basta viajar uma hora de carro. Pontos de encontro de migrantes que vivem por aqui, esses locais permitem apreciar músicas e danças típicas, além de matar a saudade de comidas difíceis de encontrar fora de seus estados de origem. Tanto no centro de tradições nordestinas quanto no gaúcho, quem nunca saiu de São Paulo pode imaginar que está no estrangeiro: os costumes, os trajes e o vocabulário mudam.

Apesar de guetos regionais, ambos estão abertos a qualquer brasileiro radicado na cidade e oferecem boas atrações gastronômicas e culturais mesmo para os paulistanos mais bairristas. No CTG, a impressão é que falta apenas o vento minuano soprando lá dentro para completar o cenário. O galpão onde se realizam os bailes lembra um rancho de fazenda. Até as placas de indicação são um tanto obscuras para os não iniciados. Elas apontam ao bolicho (bar) e ao banheiro de peão e de prenda (homem e mulher, em gauchês). Convidados costumam chegar a caráter, vestindo a pilcha. As prendas exibem modelos bordados e recatados. Já os peões rodam pelo salão com bombachas, lenços e botas. Decote, bermuda e minissaia são vetados. Quem não está "pilchado" se sente um peixe fora d'água, mas podem-se alugar ali mesmo roupas adequadas por cerca de 20 reais.

"Os CTGs foram criados para preservar a tradição gaúcha", explica o patrão, ou presidente, do centro, o paranaense Max Bruno Hiendlmayer, que fundou, em 1996, o União e Tradição com outras 72 famílias, entre elas paulistas, cariocas e japonesas. Sim, não se vê por lá só gente do Rio Grande do Sul. "O gauchismo é um estado de espírito", afirma o advogado paulista Reinaldo Lima. A catarinense Taize Zanco Barbosa que o diga. Passou a adolescência no CTG, onde batizou o filho, Lucas Schreiner, de 1 ano. "Dancei vários bailes com ele na barriga", conta. Não faltam nem cearenses que tomaram gosto pelas danças folclóricas. Caso do padre José Donizetti Rolim, de Juazeiro do Norte, que não perde um fandango. Profissionais liberais e empresários rodopiam ao som de bandas como Os Monarcas. "São os Rolling Stones dos tradicionalistas", diz o economista José Camilo Pegoraro, com um chimarrão na mão. Bem perto dele, Ademir Perin, sócio da churrascaria Jardineira Grill, arrisca alguns passos. "Vou mais ao CTG aqui do que quando morava no Rio Grande do Sul", afirma ele, que nasceu na cidade de Encantado. Essa paixão pela tradição não é algo exclusivo de homens e mulheres mais velhos. Em sua maioria, os que dançam o maçanico e o anu são jovens. A estudante de publicidade Patrícia Aguena, de 20 anos, não pára um minuto. "Vou a baladas, mas prefiro o clima do CTG." Há um código para a paquera. Peões solteiros usam lenço desamarrado no pescoço, e as prendas sem compromisso colocam flores do lado esquerdo do cabelo. A noite é longa e termina apenas quando os músicos param de tocar, por volta das 4 horas. É o sinal para avançar na mesa de café colonial, forrada de tortas e pães. Esse banquete matinal teria surgido para aplacar a bebedeira dos tropeiros na saída dos bailes. Não é à toa que, nas manhãs de domingo, a gauchada – de várias partes do Brasil – fica ansiosa pelas iguarias.

No CTN, o clima de festa é bem parecido. Alguns garçons usam chapéu de coco e deixam escapar um "sim, meu rei" quando estão diante dos clientes. Num barracão de 27 000 metros quadrados, cerca de 8 000 pessoas se espremem a cada sábado ou domingo para ver de perto as dançarinas de bandas de forró dentro de minúsculas minissaias. Dificilmente se encontra alguém com trajes regionais no meio da pista. Cada um se diverte à sua moda. É para lá que vão os nordestinos – cerca de 70% dos migrantes da capital – quando querem encontrar os amigos perdidos na cidade. A entrada é gratuita e o galpão chega a receber 100 000 freqüentadores todo mês. Zelador de um prédio da Avenida Angélica, o alagoano José Zito Ferreira diz ter reencontrado numa dessas comemorações um colega que não via fazia dez anos. Dono de uma barraca de comidas de seu estado, o cearense Vicente da Silva também já cruzou com parentes. As bandas Aviões do Forró e Calcinha Preta são as que mais fazem sucesso.

Quem quer fugir dos shows encontra opções no parque de diversões. Ou então pode ir até a capela para fazer um pedido ou agradecimento aos pés de imagens de Frei Damião e de Padre Cícero, cultuados como santos populares no Nordeste. O prato que mais se vê nas mesas é o baião-de-dois, que leva arroz, feijão-de-corda e queijo de coalho. No box 32, a porção serve até quatro pessoas e custa 23 reais. "Aos domingos, gastamos 100 quilos de arroz para preparar o prato", garante o proprietário Fernando Dantas de Lima, de Natal, no Rio Grande do Norte. "É o melhor baião da cidade", afirma o paraibano João Rogério Silva, gerente do restaurante Ruella, comandado pela chef pernambucana Danielle Dahoui, que costuma ir sempre ao CTN. "A galinha de cabidela é imperdível", diz ela, que recomenda ainda o licor de pequi.

Fonte! Chasque (reportagem) de Maria Paola de Salvo, publicado no sítio da Revista Veja São Paulo, no dia 09 de março de 2007. De forma eletrônica, abra as porteiras clicando em http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-1999/conheca-os-centros-de-tradicoes-gauchas-nordestinas

Retrato! Arquivo pessoal do Conjunto Musical Os Pampeiros (capa do primeiro CD).

A Verdade e a Mentira ! ! !

O ser humano na sua trajetória, certo de que a vida começa numa maternidade e termina num cemitério, patrocina a ferramenta mais danosa a existência no planeta, a mentira. E dia 1º de abril tivemos o Dia da Mentira, então o que devemos fazer nesse dia? Comemorar, aplaudir os mentirosos ou reflexionar sobre o tema? Prefiro à última.

Um adágio popular nos ensina que a “mentira tem pernas curtas”, será mesmo? Acredito que isso seja real se no lugar onde ela tente se instalar impere a verdade, só nesse estágio de civilidade a mentira sempre terá perna curta!

Lembro que na minha infância, era sucesso no rádio uma música de letra que dizia assim: Meu pai um dia me falou prá que eu nunca mentisse, mas ele também se esqueceu de me dizer a verdade!”... É infelizmente tenho que admitir que a mentira tem um percentual muito alto no dia a dia da vida humana, que a verdade tem sido protelada há milênios, que há uma conspiração fantástica para que prevaleça a mentira em todos os lugares a qualquer custo, por isso tantas injustiças campeiam.

Daí encontro a resposta de porque há tanta infelicidade no mundo. Porque pela mentira todos os recursos acabam ficando nas mãos dos mentirosos que dão migalhas aos seus escravizados que em nome da sobrevivência, se unem para manter a sua verdade.

É nesse balaio que desabrocham os fatores destruidores dos seres humanos: A política sem princípios, o prazer sem compromisso, a riqueza sem trabalho, o conhecimento sem caráter, a ciência sem humanidade e a oração sem caridade.

Essa loucura cria uma energia pesada que como tudo na vida, pela lei da causa o do efeito, termina bem ou mal. Está nas estrelas, dito e escrito por centenas de sábios em todas suas épocas, que mais uma vez na bilionária história humana, passaremos coletivamente por um acerto de contas na dimensão terrena, pelos pensamentos, palavras e atitudes que tomamos, consciente ou inconscientemente, porém se estancarmos a mentira, poderemos aliviar esse impacto.

Por isso eu lhes peço para que do dia da mentira em diante, passem a cuidar todos os dias dos pensamentos – porque eles serão palavras, a cuidar das palavras – porque virarão atos, a cuidar dos atos – porque virão costumes, a cuidar dos costumes – porque forjarão teu caráter, a cuidar do caráter – porque ele será o destino da tua vida.

Para pensar: Vamos dar um basta na mentira e cultuar a maior e melhor das religiões, a VERDADE!

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Fonte! Coluna Regionalismo nº 495, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 02 de abril de 2012.

Porto Alegre é demais ! ! !

Atualmente é reconhecida como capital de todos os gaúchos, porque nela habitam gentes que reconheceram e preservam as raízes culturais legitimas do Rio Grande do Sul, forjadas em peleias desde 1750 até 1930.

Nossa capital teve formação política em 1808, originária de Viamão e se definiu já desde o início como o principal reduto social deste pago voltado até pouco tempo ao que viera da corte, resistindo a criação de uma cultura própria, valorizando mais o que era da Europa.

Tanto isso é verdade que os farroupilhas não conseguiram dominá-la, por isso, mui valerosa está em sua bandeia. Porém, hoje a realidade mudou, a força cultural sustentada pelo regionalismo, tradicionalismo, nativismo e folclore gaúcho, fez com que a cidade baixasse a guarda imperialista e se rendesse ao que de fato somos, um povo que prefere cultuar sua própria tradição.

E bem assim, construída por várias etnias onde o gaúcho bem vive, tendo nos seus usos e costumes, tudo de bom que o índio, o português, o espanhol, o negro, o alemão, o italiano, o judeu, o polonês, o russo e tantas outras raças legaram a esse torrão.

O símbolo maior de Porto Alegre é o Laçador, tipo que representa fielmente os que forjaram social e economicamente a capital de um estado vindo do campo, da criação, da agricultura, que garante o fiel da balança comercial do país, certo de que nação se faz com cultura própria e economia forte.

A luz da liberdade em raios fulgidos, representado no por de sol do Guaíba, ás vezes se ofusca nas nuvens que sombreiam o Laçador, mas que não o escondem, porque não é possível esconder aquilo que nos representa culturalmente, e mui valerosa é agora a nossa capital que deixou de lado o passado imperial e se abriu para que o ser real dessa região continentina, tomasse conta, sem revolta e sem escolta, do seu jeito, no seu tempo.

Passados 240 anos, digo que essa capital é muito mais alegre do que antes, sem ter perdido o tipo do porto que arremessa para o mundo, o autentico valor dos que aqui nasceram e são livres, defendendo esta terra, sem medo de serem felizes.

Por isso no dia 26 de março de todos os anos, cantaremos os parabéns campeiro porque PORTO ALEGRE É DE MAIS!

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Fonte! Coluna Regionalismo nº 494, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 27 de março de 2012.

81 Aniversários ! ! !

No dia 20 de março oitenta e um municípios gaúchos festejam 20 anos de emancipação política. Dentre esses estive em Sentinela do Sul, capital gaúcha do Arroz Cachinho. Escrevendo dessa cidade, homenageio as demais, vejam a relação no Livro-Agenda Gaúcha.

A formação do povoado hoje cidade de Sentinela do Sul, a rigor teve inicio em 1819 em torno da construção de uma capela, que teve autorizada de ser erigida em 1817, que comprova já ter o lugar núcleo social. De lá para cá nesse centro de interesse religioso – naturalmente surgiu foco econômico e político, originando a freguesia de Nossa Senhora das Dores de Camaquã, que logo foi distrito de Triunfo e de Porto Alegre, até que em 1857 fora elevada a categoria de Vila autônoma, encampando as freguesias de São João e Barra do Ribeiro, funcionando com uma Câmara Municipal. É bom que salientemos que no regime imperial ás vilas tinham autonomia política. Porém em 1861 a vila extinta, volta a ser freguesia e junto da freguesia de São João Batista, Dores de Camaquã, passa a pertencer a Porto Alegre. Porém em 1875 Dores do Camaquã retoma sua autonomia municipal, destacando-se como defensora do regime republicano, em 1888, seus líderes são perseguidos e é suspensa a Câmara de Vereadores, e só em 1911, retoma pela terceira vez sua autonomia, até que em 1929 passa a fazer parte do território de Tapes, emancipando-se definitivamente em 1992, justamente no Dia da Agricultura.

Dessa agricultura parceira da pecuária taxada de produção primária que por todos os motivos devia ser chamada de produção fundamental. Afinal o homem vive sem carro, sem avião, sem internet, sem chips, sem celular, sem CDB, RDB, mas não vive sem o que o campo produz e Sentinela como os demais municípios de aniversário, nesse dia, vivem dessa realidade.

Sinceramente creio que a expressão primária a produção rural, não ajuda em nada sua imagem, faz com que o homem urbano, que gasta polpudas verbas de seu salário em modismos, psicologicamente está programado para gritar quando sobe a carne, o leite, o pão o arroz o feijão, porque é primário, não os enxergando como produto fundamental, desvalorizando assim o suor e a luta dos campeiros.

Assim sugiro a todas as correntes produtivas do campo que passem a denominarem sua produção de FUNDAMENTAL, para que o povo e nossos mandantes políticos acordem, e valorizem o que campo produz mais do que as quinquilharias metálicas das cidades, dispensáveis a vida, em favor do que realmente a humanidade precisa para viver.

Para pensar: Uma economia não pode ser lastrada em comoditis e sim, no que se nutre o corpo e a alma humana.

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