domingo, 18 de março de 2012

Um Herói do Presente! ! !

Luis Carlos Barbosa Lessa, nascido em 13 de dezembro de 1929 em Piratini, de onde saiu para o mundo, teve um vida exemplar e gloriosa, tudo que pensou e quis fazer na vida, fez. Jovem de 18 anos deixou seu pago e veio dar os costados na capital, onde como jornalista da Caldas Júnior, iniciou uma carreira luminosa nas artes de escrever, compor e tocar lápis. É, ele era e foi o único tocador de lápis do mundo que eu conheci. Como tocava? Posicionava o lápis transversalmente encostando a extremidade, desse, nos dentes e com a ponta dos dedos batia no corpo do lápis, donde tirava o som da madeira.      

Aos 19 anos – em 1947, na Praça da Alfandega em Porto Alegre, encontrou-se com Paixão Cortes liderando o grupo dos oito que escoltavam os restos mortais de Davi Canabarro, a cavalo, da Estação Ferroviária ao Cemitério da Santa Casa, e desde então nunca mais se separam, criaram o movimento tradicionalista gaúcho e como unha e carne, viveram fazendo tudo o que podiam pela cultura do Rio Grande do Sul, pesquisando, escrevendo, compondo, gravando, dançando, palestrando, juntando gente e mostrando que era possível, verdadeiro e necessário mantermos nossas raízes.

Na literatura – escreveu mais de 60 livros, sendo destacado Rodeio dos Ventos, uma obra épica que mostra o estilo de vida do povo gaúcho, e Os Guaxos – que em 1959 foi premiado pela Academia Brasileira de Letras. Na música Lessa teve um papel importantíssimo, pois ao criarem o tradicionalismo, deram-se de conta que tinham poesias e não musicalidade rio-grandense pra cantar e dançar. Então passou a compor, e a primeira música foi nada mais nada menos que Negrinho do Pastoreio, uma projeção folclórica em toada-milonga que inspirada na lenda, como uma oração, pedia ao Negrinho que devolvesse a querência que ele tinha perdido na vinda para a Capital.

Depois das musicas vieram ás danças, fruto das pesquisas a campo, com seu inseparável amigo Paixão Cortes e tocaio no Carlos. Assim João Carlos Paixão Cortes e Luis Carlos Barbosa Lessa, nos legaram tudo o que hoje se dança do folclore gaúcho. Ninguém mais que esses Carlos nos trouxeram novidades no bailar das prendas e dos peões por esses pagos.

Lessa foi jornalista, músico, escritor de vários estilos, compositor, advogado, publicitário, secretário de estado, patrono da feira do livro de Porto Alegre e hoje é patrono de centros de tradições, louvado, amado e quisto, como fora em vida.
No final de sua jornada terrena, aquerenciou-se num sitio em Camaquã, e da forma na qual ele sempre defendeu a vida, viveu seus últimos dias do mais simples e sublime jeito, junto a natureza, com os bichos, com os índios, escrevendo, pesquisando e amando sua eterna namorada uruguaianense Nilsa Lessa e seus filhos.

Consigo traduzir a vocês que Lessa sempre soube donde venho e prá onde ia, mas não ele o homem, e sim seus sonhos que tinham cheiro de pago, querência e nação.      
Para pensar: Tem gentes que vivem pensando que nunca vão morrer e morrem sem nunca terem vivido (Dalai Lama). Lessa viveu e não morreu – pulou a cerca da vida terrena para a eternidade!

ATENÇÃO > Adquira nossa AGENDA GAÚCHA 2012 / peça também o CD - DOROTÉO FAGUNDES - 25 ANOS DE GAUCHISMO – Vol. 1, a venda na CAMPESINA – Feira Permanente de Produtos Regionais Gaúchos / fone 51-3212.2731 – ou por e-mail tarca@tarca.com.br.

Até a próxima edição; domingo prosearemos, das 6 às 9 horas da manhã, no Programa Galpão do Nativismo da RÁDIO GAÚCHA - AM; e no Programa Gauchesco & Brasileiro em mais 60 emissoras de rádio na Região Sul do Brasil. Apoio: PLANALTO – Transportando Cultura

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Fonte! Coluna Regionalismo nº 492, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 11 de março de 2012. 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Grandes Fandangos tchê esperam. Veja a nossa Agenda....

Mandamos um abraço macanudo pro Estado vizinho, pro Estado do Rio de Janeiro, pois a arte final deste chasque é do CARIUCHO Valmir Gomes, um amigo e irmão, nascido, criado e aquerenciado naquele Estado, mas de alma gaúcha. Um tradicionalista de 4 costados. Visite o sítio do Valmir abrindo as porteiras clicando em http://www.ocariucho.com.br/.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Grande Fandango no CTG Saudades da Querência (SP)!

Bueno! Estamos convidando os nossos fãs e amigos para participar no dia 17 de março do grande fandango gaúcho que estaremos animando no galpão do CTG Saudades da Querência

Os Pampeiros retornam ao CTG Saudades da Querência
No cardápio será oferecido o tradicional churrasco gaúcho e comidas típicas do Rio Grande do Sul. Os ingressos são vendidos com os seguintes valores:
1 - R$ 15,00 para sócios em dia
2 - R$ 25,00 se adquiridos por não sócios e de forma antecipada
3 - R$ 30,00 na bilheteria do CTG, no dia do evento.

Depois do fandango: certeza do dever cumprido em cima do palco
Traje! Pilcha Gaúcha ou esporte (discreto)

Adquiras os seus convites antecipados com as  prendas Fátima, (12) 3302-3335 (Bosque); Geneci (12) 3941-2044, (12) 8119-8515 (S. Dimas) e Thais (12) 3917-1460 (Loja Claudionor Portas e Janelas, Av. Andrômeda 3132, Bosque).Bueno! CTG Saudades da Querência fica na Estrada Bezerra de Menezes, número 150. O acesso é pela Rodovia dos Tamoios, quilômetro 5, no trevo para o bairro Torrão de Ouro II, na cidade de São José dos Campos, em São Paulo.
 
Informamos também que já estamos acertados com a patronagem do CTG Saudades da Querência para animar o grande fandango do dia 14 de julho do corrente ano.
 
E para contratas os Pampeiros, basta entrar em contato com ALZENEIDE ou EDU VICENTE, pelos fones:

- (012) 9116.2100;
- (012) 9739.2557;
- (012) 9736.2473;
- (012) 3941.8727;
- (012) 3931.7942.
- Chasque Eletrônico (e-mail e MSN): alzeneidebenck@hotmail.com

Os Ditadores e as Ditaduras

A morte de Francisco Solano Lopes, em 1º de março de 1870, pôs fim ao maior conflito bélico internacional sul americano que durou cinco anos, criado por ele há 142 anos. De lá para cá, nosso país irmão que fora a maior economia da América e berço da primeira universidade neste continente, caiu numa decadência sócio-econômica e cultural impressionante. Rigorosamente podemos dizer que um paraíso virou num inferno, para a infelicidade da única nação guarani que habita o planeta o Paraguay que empobreceu graças ao seu megalo maníaco ditador herói e dos que lhe sucederam.


Daí porque devemos sempre agradecer pela democracia que ainda temos, e tentar de todas as formas sustentá-la, porque as histórias de todos os ditadores são iguais e as ditaduras inevitavelmente nos levam ao caos moral e material, porque o homem ainda não conseguiu dominar vaidade e ganância. Quanto mais poder, mais tirano, para garantir seu status e de sua corja, pois na volta do poder se instalam sempre os piores caráters, os mais vis, os mais covardes, que bajularão incondicionalmente o poder nutrindo-se sem pudor dele e depois se preciso for cuspiram no prato.

Nossa arte regional tem através das letras musicadas e poesias, mostrado claramente as desigualdades sociais, criticado e condenando os que usurpam do poder. A inspiração artística em geral e especialmente a de escrever e cantar, é uma grande forma de revolucionar, porque mexe nas consciências, toca o íntimo do bom e do ruim, sendo capaz de acordar multidões das anestesias sistêmicas do pão e circo, tão comum em todos os tempos da humanidade.

Assim vamos entendendo como as castas governam promovendo tudo que não enobrece a alma humana, criando escravos material e espiritualmente, pela ignorância, fomentando idolatrias e orgulhos bestiais, que levam as pessoas ao fanatismo.

Ainda bem que aqui no pago, temos Aurelianos, Jucas Ruivos, Netos, Lauros, Simões, Jaimes, que nos ensinaram a amar a terra e defendê-la com música e poesia, relembrando épicas passagens da coragem dos que aqui morreram para sermos livres, á escolhermos o que melhor nos serve, “sem precisar seguir sinuelos prá ter um rotulo de novo, porque na ânsia de copiar modelos, se mata ás vezes a raiz de um povo”, como bem diz meu parceiro de arte Atanásio Borges Pinto.

E temos sim “um canto puro e verdadeiro, com mil atalhos para prá saber de cor, a liberdade de buscar sozinho, o próprio rumo que entendermos melhor”.

Que os Solanos da vida, neste país, não encontrem guarida para transformar o que ainda não é paraíso, mas está muito longe de ser um inferno!

Para pensar: O estado de direito, as instituições e a liberdade, deve ser defendido a qualquer custo.

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Fonte! Coluna Regionalismo nº 491, por Dorotéo Fagundes de Abreu, do dia 06 de março de 2012.  

sexta-feira, 2 de março de 2012

Os Pampeiros no Programa Estrada Sertaneja!

Bueno! Dia 26 de fevereiro foi um dia histórico para o Conjunto Musical OS PAMPEIROS, pois neste dia, num calor escaldante, batendo nos 40º à sombra, os seus diretores e integrantes, participaram da gravação do programa ESTRADA SERTANEJA, que é apresentado pela TV Band Vale, de São José dos Campos (SP).

E o dia 04 de março será outro dia marcante para OS PAMPEIROS, pois neste dia todo Vale do Paraíba e parte do interior paulista vai poder assistir, das 8h às 8h30min da manhã (depois da segunda chaleirada de chimarrão), o programa gravado no dia 26 de fevereiro, na Chácara Barão do Café. Lembramos à gauchada que a TV Band Vale está presente em 39 cidades do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte.

O programa vai ao ar todos os domingos pela manhã e tem como âncora o apresentador Luiz. Na gravação, Os Pampeiros gravaram três marcas das mais macanudas. Verdadeiras obras-primas musicais do Rio Grande do Sul:
1 - Um Bagual Corcoveador - uma composição das mais baguais de João Sampaio / Quide Grande e Walther Morais;
2 - Tordilho Negro, do saudoso Vitor Mateus Teixeira (Teixerinha);
3 - Vida na Fazenda, que é uma marca dos Pampeiros, letra de Edu Vicente e Luiz A. Loures.

Ainda participaram integrantes do CTG Saudades da Querência - a casa do gaúcho de São José dos Campos (SP):
1 - Patrão Adriano Cesar e esposa
2 - Capataz Ervino Cardoso e esposa

Bueno! Este encontro macanudo no dia 26 de fevereiro, onde foi a gravado o programa ESTRADA SERTANEJA, rendeu alguns retratos, como segue abaixo:

1 - Preparativos para a gravação - preparando o terreno e afiando as ferramentas (afinando os instrumentos...)







2 - Retratos da apresentação dos Pampeiros






3 - Retratos dos Pampeiros junto com a gauchada do CTG Saudades da Querência, no local da gravação:
Ao centro: Edu e Alzeneide (Os Pampeiros)

Prendas do CTG Saudades da Querência. Alzeneide ao centro....

Ao centro, o grande gaiteiro e diretor Edu Vicente (Os Pampeiros)


Patrão e Capataz do CTG Saudades da Querência, junto com a diretora Alzeneide

Bueno! Este é o Conjunto Musical Os Pampeiros. A verdadeira música de
fandangos e bailes gaúchos, tocada em todo o Vale do paraíba, em todo o
Estado de São Paulo e Estados vizinhos.

Vinho e Turismo ! ! !

Dia 27 de fevereiro foi o Dia do Livro Didático e do Idoso, que temos dito muito aqui e repito, (país que não trata bem das crianças e dos idosos, não pode dizer que tem responsabilidade social), então prefiro falar do que dia 1º de Março é festejado, o Dia do Vinho e do Turismo, até porque esses nos envelhecerão com saúde.

O Rio Grande do Sul, modernamente é reconhecido como produtor do melhor vinho nacional e de castas que alcançaram prestigio internacional, movendo uma espetacular indústria que merece nosso respeito, nossa admiração, lamentando apenas que os preços ainda não estão competitivos. Bem verdade que governo bebe aos seus cofres um percentual voraz da vindima, que caiu na cilada tributária das bebidas alcoólicas, por isso nosso vinho bom, está fora do alcance do povo, quando todos no planeta sabem e tratam o vinho como alimento e taxam como tal.

De qualquer sorte, nossa serra é majestosa com seus parreirais e cantinas que impulsionam outra indústria, a do turismo.

Quando no início dessa prosa salientei que o vinho e o turismo nos envelhecerão saudáveis é fato, pois cientificamente está comprovado que o vinho de casta vermelha em seus flavonóides, combate os radicais livres, criando longevidade aos consumidores, Veranópolis que o diga.

Já o turismo refresca a alma de quem viaja, de quem investe em si, partindo a qualquer destino, onde se vai buscar entretenimento, laser, cultura ou simplesmente descanso, acompanhado da família, de amigos ou só, para arranjar novas relações.

Não temos dúvidas de que, quem viaja – só pelo fato do deslocar-se, esse viu gente diferente, conferiu lugares, passou por atrações, por geografia, por história e por isso mesmo sem querer, aprendeu, melhorou seu conhecimento geral, teve emoções experiências que ninguém lhe roubará, por que se é algo que ninguém pode nos tirar é o conhecimento.

Então amigos, não percam nunca oportunidade de saborear um bom vinho, com moderação e de curtir viagens sem moderação, porque o que se leva desta vida e a vida que agente leva.

Para pensar – Quando o vinho vem, vem a vida!

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