sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Cavalo no Paquímetro !

Aposentado paga vaga de parquímetro para seu cavalo em Santa Maria
Uma cena um tanto incomum chamou a atenção de motoristas e pedestres que passavam pela Rua Venâncio Aires, em Santa Maria , no começo da tarde desta quinta-feira. Acostumados a disputar espaço com os carros as vagas dos parquímetros, os condutores se depararam com um meio de transporte diferente. Um cavalo estava amarrado a uma placa indicativa do estacionamento pago. E o mais curioso, com um tíquete dos parquímetros, garantindo sua permanência por pelo menos uma hora.

O dono do animal é o aposentado Dalton Luiz Zappe, 56 anos. Morador do distrito de Boca do Monte, ele resolveu vir até a cidade para almoçar com a sua filha, Larissa Zappe, para comemorar seu aniversário.

Apesar de ter comprado o tíquete, Zappe diz ter sido incomodado por outros motoristas.

- Muitos buzinavam querendo a minha vaga, mas eu estava pagando, mostrei o comprovante - justifica.

Fonte! Chasque e retrato publicados no sítio do Léo Ribeiro, no dia 9 de dezembro de 2010. Abra a cancela clicando em http://blogdoleoribeiro.blogspot.com/.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Agende-se pra Dezembro ! ! !

Bueno! Chegamos a galope trazendo na mala de garupa a penca de eventos já contratados com a animação macanuda do Conjunto Musical Os Pampeiros. Marque em sua agenda:

1 - Dia 10 de dezembro - no Mangueirão, em Pindamonhangaba - SP;

2 - Dia 11 de dezembro - grande festa de confraternização na concessionária Planeta Motos, em São José dos Campos - SP;

3 - Dia 12 de dezembro - grande domingueira no galpão do CTG meu Pago, em Diadema - SP. Ver chasque deste evento abaixo!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mate de Comadre em Cuia de Porcelana

No último dia da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre - 15 de novembro, aconteceu o evento "Mate de Comadre em Cuia de Porcelana", às 18h30, no Deck dos Autógrafos, no Cais do Porto. Nele, o Patrono Paixão Côrtes falou sobre a tradição gauchesca de tomar o mate doce em cuia de porcelana.
Foto Ana Fraga

O público foi convidado a participar e levar seu mate para a roda

Foto Carlos Paixão Côrtes

MATE DOCE

Em nosso livro “O Gaúcho – Danças, Trajes e Artesanato”, publicado em 1978, nos atendo às peças artesanais usado no meio social rural gauchesco de outrora, (fins do século XIX primórdios de XX) referentes a certos tipos de cabaça na qual nossas prendas e avoengas serviam uma infusão de “ilex paraguaiense” com água quente, através de uma bomba típica (canudo) de metal, semelhantemente ao mate paraguaio, porém este servido com água fria e denominado de terêrê.

Da nossa matéria editada extraímos o seguinte texto:

“A porcelana ligada à tradição gauchesca tem nas cuias para mate doce, tão ao gosto das mulheres, as peças mais representativas. Assim como muitos objetos de metal dos campeiros e peças de uso pessoal (ponchos, palas), as cuias de porcelana eram produções européias que vinham destinadas aos mercados consumidores das áreas sul-rio-grandenses, argentina e uruguaia, da mesma forma como acontecia com relação aos tecidos dos mais diversos. Isto ocorria em decorrência da estrutura comercial existente anteriormente, nos países sul-americanos e em razão de ausência do espírito industrial fabril de nossa gente nos primórdios de sua formação sócio-cultural, como já fizemos referência ao longo desta obra.

Estas peças, as cuias de porcelana, que hoje ocupam prateleiras de colecionadores e vitrinas de museus, variam de formas e tamanho, embora não excedam a dezessete centímetros de comprimento, com uma capacidade de 80 gramas para erva e com uma boca em forma de três centímetros de diâmetro.

As mais singelas eram estreitas (na sua largura) e com uma alça lembrando uma pequena xícara. As mais requintadas apresentavam um pé torneado e um elemento figurativo mitológico como, por exemplo, um anjo de asas semi-abertas ou então outros símbolos artísticos, geralmente humanos, sustentando o bojo do recipiente, destinado a receber a erva-mate. Aliás, frequentemente, este adorno continha flores em alto relevo, delicadas grinaldas, bordos dourados, etc. Em diversas cuias de porcelana liam-se inscrições como: amizade, saúde, amor, felicidade, etc. que pela sua grafia nos leva a acreditar serem, predominantemente outrora fabricadas na França.

Afora estas cuias antigas, de maior significado utilitário e decorativo, a porcelana atual fabricada no Rio Grande do Sul, com fins mais diversificados, resulta de uma mistura de quartzo de feldspato, barro e energia. Da pasta à modelagem, do cozimento à função dos objetos, do emprego de tintas à terminação, ela está fundamentada na cultura teuto-rio-grandense atual, sem maior vínculo estético, ou artístico à arte folclórica gauchesca propriamente dita”.

Para tais cuias pretéritas, exigiam-se bombas relativamente pequenas, proporcionais à peça com chupeta de ouro, lisas, com discretos anéis ou torneadas, na extensão da própria prata ou metal branco. Nas mais requintadas, via-se ao longo do comprimento ajustado à haste da própria bomba figuras de flores, pássaros fixos ao comprido ou inclusive as iniciais da dona da casa, próprio ao manuseio delicado dos dedos femininos.

Sabe-se também pela orabilidade que o mate traduzia simbolicamente uma mensagem poética muda e por vezes amorosa relacionada ao namoro entre os jovens solteiros ou mesmo na roda das comadres no horário da meia-tarde em diante. Alguns mates se faziam acompanhar de jujos, isto é, ervas medicinais.
Foto Carlos Paixão Côrtes

Assim falavam provincianas do Rio Grande:
Mate com mel – “quero casar contigo”
Mate com açúcar queimado – simpatia
Mate com canela – “só penso em ti”
Mate com açúcar – amizade
Mate frio – desprezo
Mate com sal – “não apareças mais aqui”
Mate com cascas de laranja – “vem buscar-me!”
Mate muito amargo – “chegaste tarde, já tenho um amor”
Mate lavado – “vá tomar mate noutra casa!”
Mate servido com água quente pela bomba – “Desapareça da minha frente”
Mate com leite ou funcho – para amamentar
Mate com marcela – colhida na sexta-feira santa antes do alvorecer é mate santificado, bom para tudo
Mate com quebra-pedra – é bom para as urinas
Mas o mate poderia proporcionar um momento desastroso a um afoito gaúcho conquistador, se o pai da nossa cortejada, considerasse o ato, “um namoro contrariado dos antigamente”.
Assim, o “taita” com habilidade e sutileza botava no mate do pretendido à mão se sua filha, uma folhinha de umbu. É disenteria imediata!
O gaúcho, então garboso, deixava um rastro ridículo rumo ao mato...

Foto Ana Fraga

A 56ª Feira do Livro que se realiza em Porto Alegre trouxe uma edição de Rosina Duarte com retalhos de memória sob o título “Contos sem Fada”.

A autora no capítulo “mate de mulher” nos brinda com o seguinte texto:

MATE

Adoçado com açúcar ou mel, perfumado com canela e jujos (ervas), ou acrescido de leite, o mate das mulheres era um primor de criatividade e uma subversão declarada ao chimarrão (amargo) dos homens. Nem os tradicionais avios eram respeitados, pois a cuia era comumente substituída por canecas de louça.

A hora do mate, para as mulheres, era o meio da tarde, quando as lides da casa aliviavam, os filhos estavam na escola ou brincando na rua, e os mari¬dos, trabalhando. Elas se juntavam para conversar, ouvir novelas, fazer traba¬lhos manuais, trocar receitas e atualizar as fofocas.

O mate doce nunca vinha só. As mulheres costumavam sentar em roda de uma mesa onde eram servidas, pelo menos, galletas e rapadura de palha. Cucas, broas, bolos e doces caseiros de várias naturezas eram o orgulho das comadres que, ao chegarem de visita, costumavam obsequiar a dona da casa com “‘alguma coisinha boa”.
Foto J. C. Paixão Côrtes

Assim: Verde, Amargo, Mate Amargo, Mate Chimarrão ou somente Chimarrão é bebida típica especialmente servida entre os homens do Rio Grande.

Mate doce, Mate de comadre é bebida servida somente às mulheres gaúchas.
Foto! Carlos Paixão Côrtes
Fonte! Chasque de autoria de João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes, publicado no dia 13 de novembro, no sítio Paixão Côrtes - Vivências e Convivências - http://paixaocortes.blogspot.com/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Os Pampeiros rumando para Minas Gerais

Bueno! O Conjunto Musical Os Pampeiros, depois de animar com brilhantismo, como sempre acontece onde se apresenta, no galpão do CTG Saudades da Querência, em São José dos Campos - SP, está com o pingo encilhado e logo mais estará rumando para o Sul de Minas Gerais, para animar uma baita festa gaúcha. Será mais precisamente na cidade de Passa Quatro.

Aos fãs e amigos do conjunto, aquerenciados em Minas Gerais, nos aguardem que estamos chegando!!!!
É o Conjunto Os Pampeiros rumando para Minas Gerais!

De acordo com o portal Wikipédia,  Passa-Quatro é um município do estado brasileiro de Minas Gerais, situado na microrregião de São Lourenço. De acordo com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2000, sua população era de 14.885 habitantes e em 2007, 15.285, abaixo da estimativa para 2003, de 15.300. A área territorial é de 277 km² e a densidade demográfica de 53,73 hab/km². É uma estância hidromineral e região turística.

Se quiseres saber um pouco mais sobre Passa Quatro, abra as cancelas clicando em http://pt.wikipedia.org/wiki/Passa-Quatro

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fandango no CTG Saudades da Querência - SP


Bueno! O Centro de Tradições Gaúchas Saudades da Querência convida para fandango com jantar a ser realizado no sábado, dia 6 de novembro, animado pelo Grupo Os Pampeiros. Venda de ingressos com direito a reserva de mesa com as prendas Helena (0xx12.3941-1061, Colinas); Fátima (0xx12.3302-3335, Bosque dos Eucaliptos) e Geneci (0xx12.3941-2044, São Dimas).

>Horário: a partir das 21 horas.
>Animação: Grupo Os Pampeiros.
>Cardápio: Churrasco, feijão gordo, arroz de carreteiro e saladas.
>Local: Sede do CTG, acesso pela Rodovia dos Tamoios, km 5, no trevo para o bairro Torrão de Ouro II, em São José dos Campos - SP.Traje: Pilcha Gaúcha ou Esporte.
>Valores: R$ 15,00 (sócios em dia) e R$ 20,00 (não-sócios).

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Agenda dos Pampeiros para novembro e dezembro!

Bueno! Comunicamos aos fãs e amigos do Conjunto Musical OS PAMPEIROS, que representam a cultura do Rio Grande do Sul por onde passam com a sua música, estarão se apresentando conforme agenda baixo:

> Dia 06 de novembro - baita baile gaúcho no galpão do CTG Saudades da Querência, que fica na Estrada Bezerra de Menezes, número 150. O acesso é pela Rodovia dos Tamoios, quilômetro 5, no trevo para o bairro Torrão de Ouro II, em São José dos Campos - SP;

> Dia 13 de novembro - festança mineira / gaúcha na cidade de Passa Quatro - MG;

> Dia 19 de novembro - baita fandango gaúcho no Sítio do Girlei, na cidade de Santa Branca - SP

> Dia 10 de dezembro - baita fandango no Mangueirão, em Pindamonhangaba - SP

Para entrar em contato com o Conjunto Musical Os Pampeiros, a respeito dos eventos acima mencionados e para novos contratos, ligar para os diretores Alzeneide e/ou Edu Vicente pelos  fones 0xx12.9116.2100; 0xx12.9739.2557; 0xx12.3941.8727 (comercial); 0xx12.3931.7942 (residencial) ou 0xx12.9736 2473.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PAIXÃO CÔRTES

Bueno! É a liderança máxima que em 1947, junto com mais sete estudantes deu início, com a retirada de uma centelha da pira do fogo simbólico da pátria à chama crioula, que arde em nossos corações e galpões em cada setembro.

 Pois os seus familiares, preocupados em preservar todas as pesquisas e a própria história que Paixão Côrtes representa para a cultura do Rio Grande, colocaram no ar neste mês o sítio (blog) Paixão Cortes: Vivências e Convivências, que abre com o seguinte chasque: “Este espaço foi criado para que se possa conhecer um pouco mais do gaúcho J. C. Paixão Côrtes. Abrindo a bruaca deste tropeiro cultural, vamos mostrar as vivências e convivências do pesquisador do folclore popular, do radialista, do artista, do Engenheiro Agrônomo, entre outras figuras, que formam a história e as estórias de uma vida dedicada a forjar a identidade da gente gaúcha. Seja bem-vindo à roda de mate em torno do fogo deste galpão! Carlos C. Paixão Côrtes (filho)”. Abra a cancela e entre: www.paixaocortes.blogspot.com. 

Chasque de Valdemar Engroff, publicado no Jornal A semana de Alvorada (RS). Edição do dia 15 de outubro de 2010. Para ler toda a coluna, abra a cancela clicando em http://ctgamaranto.blogspot.com/2010/10/coluna-tradicao-e-cultura-do-jornal.html.

Retrato! http://www.ilhaminuano.wordpress.com/

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Um jeito bem gaúcho de rezar!

ORAÇÃO DO GAÚCHO

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e com licença do Patrão Celestial. Vou chegando, enquanto cevo o amargo de minhas confidências, porque ao romper da madrugada e ao descambar do sol, preciso camperear por outras invernadas e repontar do Céu, a força e a coragem para o entrevero do dia que passa. Eu bem sei que qualquer guasca, bem pilchado, de faca, rebenque e esporas, não se afirma nos arreios da vida, se não se estriba na proteção do Céu. Ouve, Patrão Celeste, a oração que te faço ao romper da madrugada e ao descambar do Sol: "Tomara que todo o mundo seja como irmão ! Ajuda-me a perdoar as afrontas e não fazer aos outros o que não quero para mim". Perdoa-me, Senhor, porque rengueando pelas canhadas da fraqueza humana, de quando em vez, quase sem querer, eu me solto porteira a fora... Êta potrilho chucro, renegado e caborteiro... mas eu te garanto, meu Senhor, quero ser bom e direito ! Ajuda-me, Virgem Maria, primeira prenda do Céu. Socorre-me, São Pedro, Capataz da Estância Gaúcha. Pra fim de conversa, vou dizer meu Deus, mas somente para Ti, que Tua vontade leva a minha de cabresto pra todo o sempre e até a Querência do Céu. Amém.

Autor! Dom Felipe de Nadal - bispo de Uruguaiana - RS

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Editorial do Correio do Povo (RS) do dia 20 de setembro!

Bueno! Aos  fãs e amigos do Conjunto Musical OS PAMPEIROS, desgarrados do garrão da patria - o nosso amado Rio Grande do Sul, e aos gaúchos de coração (tradicionalistas ou simpatizantes da arte e cultura gaúchas, que nasceram fora do Rio Grande do Sul), as nossas mais sinceras saudações tradicionalistas neste dia 20 de setembro. E para refletirmos um pouco mais sobre a data magna do Rio Grande do Sul, abaixo, editorial que enfoca com autoriadade o que esta data representa, publicada no Correio do Porto Alegre neste dia 20 de setembro de 2010.

Um dia para o orgulho farrapo

Neste Vinte de Setembro, os gaúchos estão em comemoração de um legado que remonta ao período imperial, quando tiveram a ousadia de formar a primeira República de fala portuguesa nestas paragens. A rebeldia local contra um sistema centralizador e injusto serviu como exemplo para que, mais tarde, o resto do país também buscasse acabar com um regime de privilégios consubstanciados na monarquia.

Hoje, em todo o Rio Grande do Sul e em todos os lugares do país onde houver pessoas que se identificam com as nossas tradições, haverá comemorações, festas, bailes, churrascos, provas campeiras, eventos culturais e muitas atividades que farão parte de um calendário preparado para relembrar os feitos dos farrapos. E não foram poucos. Os gaúchos, a partir de 1835, foram os responsáveis pela mais longa revolta contra os desmandos cometidos pelo Império contra esta e as demais províncias. Mesmo inferiorizados em números e em recursos, protagonizaram uma luta titânica para promover seus ideais, atraindo também a atenção de lutadores de todo o mundo, como os revolucionários italianos Giuseppe Garibaldi e Luigi Rossetti, este, redator do jornal farroupilha O Povo, recentemente revisitado em sua participação no decênio farroupilha pela historiadora Laura de Leão Dornelles. A solidariedade internacional foi parte desse movimento pioneiro.

A Revolução Farroupilha foi precursora de um país menos elitista e mais democrática. Em nomes como Bento Gonçalves, Antônio de Sousa Netto, João Manuel de Lima e Silva, Gomes Jardim, Onofre Pires, Domingos de Almeida pode-se encontrar a raiz de uma nação mais próxima dos preceitos democráticos, que tanto são caros à nossa civilização. A cada gesto de cidadania que hoje podemos exercer, existe uma herança marcada pela garra, pelo sangue e pelo desejo de tornar o Brasil menos injusto e mais democrático, fruto de um ideal que foi levado adiante por homens que eram peões de uma causa que continua a merecer atenção e continuidade.

Nos desfiles de hoje, gaúchos de todas as idades e de todos os rincões vão ostentar com orgulho suas pilchas e seus peitos altivos. Em cada bandeira, em cada semblante, estará presente a mesma sede de justiça e liberdade que norteou os antepassados. E o Rio Grande vai mostrar outra vez que sabe manter viva a memória dos que tombaram, mas que continuam vivos dentro da alma gaúcha.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Um pouco sobre Barbosa e Nilza Lessa

Bueno! Nada como uma bela homenagem a pessoas importantes dentro do Movimento Tradicionalista. E quando se fala de Barbosa Lessa, São Paulo também o homenageou com um Centro de Tradições Gaúchas com este nome: CTG Barbosa Lessa.
Barbosa Lessa

Se o vivente quiser tomar um mate virtual no sítio do CTG, basta abrir a porteira por aqui mesmo: http://www.ctgbarbosalessa.org.br/.

Mas a nossa intenção é reproduzir abaixo chasque que foi publicado no secular jornal O Correio do Povo, de Porto Alegre (RS), na edição desta terça-feira, dia 7 de setembro, de autoria de Christian Lavich Goldschmidt (jornalista e escritor), onde na realidade, foi feliz em homenagear Lessa e Nilza. Bueno! Leia o chasque abaixo!

O LEGADO DE BARBOSA LESSA


Nilza Lessa! à esquerda do teu vídeo

Conheci Nilza Lessa na casa de uma amiga. Logo no primeiro encontro, presenteou-me com os livros "República das Carretas" e "Rio Grande do Sul, Prazer em Conhecê-lo". Duas obras de Barbosa Lessa que foram reeditadas e que são distribuídas gratuitamente à população pelo Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore. Recentemente, dona Nilza me convidou à sua casa e, para minha surpresa, fui novamente agraciado com uma caixa contendo outros seis títulos, reeditados em 2005: "São Miguel da Humanidade", "Antologia Pessoal", "Prezado Amigo Fulano", "Garibaldi Farroupilha", "Histórias para Sorrir" e "Os Guaxos". Os dois primeiros livros foram lidos em uma semana. Os outros, aos poucos, vão sendo vencidos.
 Descobri que o legado de Barbosa Lessa permanece vivo não só nas mais de 60 letras de músicas que compôs e nos 63 títulos publicados ao longo de seus 72 anos de vida. A filha Valéria Lessa Shalit, que migrou para os EUA, nos anos 80, onde se casou com Glenn Shalit, contribui para a divulgação das obras do pai em Nova Jersey, onde dá aulas de danças gaúchas. Seus dois filhos também seriam o orgulho do avô se este estivesse vivo. Na última visita ao Brasil, em 2009, dançaram com o grupo juvenil do CTG 35, acompanhando as apresentações até o final. Uma foto de Caio, 13 anos, e André, 10 anos, ambos "pilchados", merece destaque na parede do corredor do apartamento da avó, localizado no último andar de um prédio da rua Riachuelo, no Centro Histórico de Porto Alegre. Dona Nilza voltou para a Capital em maio de 2002, dois meses após o falecimento de Barbosa Lessa. Desde 1986, moravam em uma bonita propriedade rural de 15 hectares no interior de Camaquã. O Sítio Água Grande, com uma bela cachoeira de 65 metros, foi comprado pela prefeitura e aberto à visitação pública. A residência permaneceu com boa parte da mobília e foi transformada em museu. Algumas peças ficaram com Nilza e hoje decoram seu apartamento, como os roupeiros de sucupira, datados de 1922, que pertenceram à sua sogra, e a bacia de prata onde Lessa foi banhado quando nasceu.

Na Capital, o filho Guilherme, de 50 anos, visita dona Nilza, semanalmente. Aos 78 anos, ela mantém ateliê em casa e continua dedicando-se ao artesanato. Suas colchas, almofadas e travesseiros confeccionados em patchwork e fuxico são vendidos também em outros estados e já ganharam o mundo. As peças, representativas da fauna local, valorizam os bichos do mar de dentro, que vivem próximo às lagoas. Em setembro, na Semana Farroupilha, merecidamente, pelos seus serviços prestados ao tradicionalismo, receberá o Troféu Mulher RS 2010, concedido pelo governo do Estado. 
 
Fonte Retrato do Barbosa Lessa! Sítio do CTG Barbosa Lessa - www.ctgbarbosalessa.org.br.
Fonte Retrato de Nilza! sítio do Clic RBS Mais Camaquã (reportagem) - http://wp.clicrbs.com.br/maiscamaqua/2010/04/08/artesas-de-camaqua-criam-novas-pecas-dos-bichos-do-mar-de-dentro/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A Feira com mais tradição e Paixão

Paixão Côrtes se emocionou ao ser anunciado como patrono

Quando o relógio marcou 9h10min da manhã de ontem, a Feira do Livro de Porto Alegre deu mais um passo, em sua 56 edição, na direção da cultura popular e da busca pela tradição e pelos valores locais. Foi neste momento que o patrono da 55 edição, Carlos Urbim, anunciou o nome do folclorista santanense Paixão Côrtes, 83 anos, como o patrono do evento literário, que será realizado de 29 de outubro a 15 de novembro na Praça da Alfândega e no Cais do Porto. Tentando conter a emoção, com os olhos marejados, Paixão disse estar sensibilizado com a escolha. "Na realidade, não sou um escritor. Sou um escrevinhador que recolho as vivências do povo, salientando a história que herdamos dos nossos ancestrais", declarou o folclorista logo após o anúncio feito no restaurante Petiskeira, no Centro Histórico da Capital.

Paixão Côrtes foi o escolhido por um colegiado com cerca de 300 representantes entre cinco nomes, lista de patronáveis que incluia ainda o colunista do Correio do Povo, jornalista e escritor Juremir Machado da Silva; e os escritores Airton Ortiz, Jane Tutikian e Luís Augusto Fischer. A notícia surpreendeu a esposa, a estilista Marina Monteiro Paixão Côrtes, 53 anos. "Vínhamos conversando de manhã e a gente não imaginava que ele iria ser o patrono. Para nós, foi uma surpresa, pois estávamos com muitos compromissos relativos à Semana Farroupilha", salienta Marina.

O presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, promotora da Feira, João Carneiro, destaca que a escolha vem ao encontro de um dos principais objetivos e missões da CRL e do evento, que é a de trazer os não leitores para a Feira. "O Paixão Côrtes irá proporcionar esta aproximação do livro com a cultura popular", observa Carneiro. O café da manhã de anúncio do patrono teve, ainda, a presença do secretário estadual da Cultura, Cézar Prestes e de ex-patronos.

João Carlos D''Àvila Paixão Côrtes nasceu em Santana do Livramento, em 12 de julho de 1927. É agrônomo, folclorista, compositor, radialista e pesquisador da cultura brasileira. Ícone da cultura gaúcha, foi organizador e fundador do CTG 35, em 1948. Foi modelo do monumento Laçador, erguido em 1958, o principal símbolo de Porto Alegre. Responsável pelo renascimento do tradicionalismo, é o idealizador da Chama Crioula, da Ronda Crioula, do Candieiro Crioulo e inspirador do desfile da Semana Farroupilha. Publicou série de livros sobre a cultura gaúcha, como "Manual de Danças Gaúchas" (1956), com Barbosa Lessa, e "Danças e Andanças da Tradição Gaúcha" (1975). Seu livro mais recente é "Músicas, Discos e Cantares - Um Resgate da História Fonográfica do Rio Grande do Sul" (2001). Atualmente, realiza trabalho de divulgação da cultura gaúcha com palestras em escolas, piquetes e CTGs, onde distribui seus livros, além de pesquisa, que conta com mais de 700 páginas, sobre danças gaúchas para novo livro.

Fonte: Chasque publicado no Caderno Arte & Agenda, do Correio do Povo de Porto Alegre, no dia 2 de setembro de 2010 - http://www.correiodopovo.com.br/. Crédito do retrato é para Mateus Bruxel

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fandango da Saudade

Fandango da Saudade
Edu Vicente / Paquarelli
Vanera

Era vanera era xote e vanerão
E a gauchada figurando no salão
Dançando firme a prendinha e o peão
Num fandangaço no estilo de galpão

Que saudade de um fandango de galpão
Dança uma noite muito xote e vanerão

 É deste jeito os fandangos do meu rincão
Tem muita prenda e ninguém pra dar carão
Gaiteiro véio firme na marcação
Fandango bueno cada vez ficando bom

É a vanera que saudade noite adentro
Vagando o vento o pensamento na querência
Prendas bonitas figurando no salão
Neste fandango no estilo de galpão

Bueno! Esta é a primeira faixa do primeiro CD dos PAMPEIROS.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Agenda dos Pampeiros para o mês de agosto!

Bueno! O Conjunto Musical Os Pampeiros boleia a perna e convidam os amigos que gostam de um baile bem gaúcho no Estado de São Paulo para participar dos seguintes eventos, agendados para o mês de agosto!

1 - Dia 06 de agosto - sexta-feira - grande noite da vaneira no Mangueirão, na cidade de Pindamonhangaba - SP;

2 - Dia 08 de agosto - domingo - para comemorar o dia dos pais, o conjunto animará um baita almoço com domingueira no galpão do CTG Saudades da Querência, que fica na Estrada Bezerra de Menezes, nº 150 (acesso pela Rodovia dos Tamoios, km 5), em São José dos Campos (SP). Valor dos ingressos R$ 15,00 (sócios em dia) e R$ 20,00 (não sócios). No cardápio: Churrasco no fogo de chão, arroz de carreteiro e saladas;

3 - Dia 12 de agosto - quinta-feira - apresentação do conjunto na Feira Gaúcha Vale;

4 - Dia 14 de agosto - sábado - apresentação do conjunto na Feira Gaúcha Vale;

5 - Dia 21 de agosto - sábado - o conjunto vai animar a grande noite gaúcha na Fazenda Aurora, que fica na Vila Meninos Jesus, na cidade de Caçapava - SP;

6 - Dia 29 de agosto - domingo - o conjunto Os Pampeiros estarão levando a sua arte e cultura do Rio Grande do Sul pros estúdios de um canal de TV em Taubaté.

Para entrar em contato com o Conjunto Musical Os Pampeiros, a respeito dos eventos acima mencionados e para novos contratos, ligar para os diretoresAlzeneide e/ou Edu Vicente pelos  fones 0xx12.9116.2100; 0xx12.9739.2557; 0xx12.3941.8727 (comercial); 0xx12.3931.7942 (residencial) ou 0xx12.9736 2473.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A volta do Acordeon Todeschini

Após 39 anos de um trágico incêndio em Bento Gonçavoes (RS), a empresa P. R. Monteiro, de Porto Alegre, em parceria com o Giulietti Acordeões/Itália, entregou ao prúblico a nova linha Acordeon Todeschini. O lançamento ocorreu no dia 31 de março, no Restaurante Vitrine Gaúcha, no Shopping DC Navegantes, na capital gaúcha. Além de autoridades e admiradores, diversos músicos abrilhantaram a festa.

Em 2005, sentindo dificuldade na manutenção do instrumento acordeon, Mano Monteiro iniciou a produção artesanal de peças Todeschini para reposição e revenda. Em 2008, solicitou a propriedade da marca e, assim foi criada a P. R. Monteiro. Um ano depois foi retomada a produção do Acordeon Todeschini.

Fonte! Chasque publicado no Jornal Eco da Tradição (órgão oficial de divulgação do MTG do Rio Grande do Sul), edição 106, de junho de 2010.

Fonte retrato! http://curitiba.olx.com.br/acordeon-todeschini-super-6-toda-original-iid-87695072  

Bueno! A história completa do Acordeom e da própria Todeschini, o vivente poderá conferir acessando: http://conjuntomusicalospampeiros.blogspot.com/2010/06/historia-do-acordeon.html  

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Alvorada (RS) previne contra as drogas orientando crianças

Cavalgada Contra o Crack contou com oito CTGs e 14 piquetes

Uma cidade mobilizada contra as drogas e a violência urbana. Assim tem sido Alvorada, na região Metropolitana, que, para combater os índices históricos de violência e os problemas de segurança pública, vem trabalhando com crianças e adolescentes para evitar o contato com as drogas, muitas vezes a principal porta de entrada para o mundo do crime.

A "Cavalgada Contra o Crack", que tomou as principais ruas da cidade na manhã de ontem, foi uma das atividades organizadas em Alvorada para alertar sobre os perigos dessa droga. Cerca de 140 cavaleiros iniciaram a caminhada, que partiu do piquete Parceiros da Tradição. Ao longo do caminho, outros foram se integrando à marcha. Ao todo, participaram 14 piquetes e oito CTGs. Organizadores estimam que 300 cavaleiros tenham participado. "A ideia surgiu quando perdemos um de nossos amigos do movimento tradicionalista para as drogas. Vimos que não podíamos mais nos calar", afirmou Adão Campeiro, da Ordem dos Cavaleiros do RS, um dos organizadores da cavalgada.

O dia dos cavaleiros começou às 6h, na concentração para o café da manhã. Às 8h, saíram em marcha pela cidade e às 13h30min, um almoço encerrou a cavalgada.

Experiente cavaleiro, com 41 anos de atividades, o tenente-coronel Edison Estivalete Bilhalva, comandante do 24 BPM, foi um dos líderes da cavalgada. Há dois anos, ele assumiu o batalhão, focando o trabalho dos PMs em ações preventivas com crianças e adolescentes.
 
Fonte! Chasque e retrato publicados no dia 28 de junho de 2010, no jornal Correio do Povo de Porto Alegre - RS. Crédito do retrato para Camila Domingues - http://www.correiodopovo.com.br/.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

2ª CAVALGADA CONTRA O CRACK EM ALVORADA (RS)

Bueno! O crack é considerado pelos meios de comunicação e entidades de apoio a famílias de drogados, como epidemia. Se não fizermos algo e rápido, poderemos não ter um futuro para a nossa juventude.

Preocupados e baseado nisso, convidamos todos os cidadãos e cida-dãs desta cidade para participar e apoiar a 2ª Cavalgada contra o Crack e do 1º Manifesto Nacional em Defesa da Vida, que será realizada neste domingo, dia 27 de junho em nossa cidade, com a seguinte programação: das 6 às 7h30min – café da manhã no galpão do Piquete Parceiros da Tradição (será de cortesia para quem estiver a cavalo); às 8h inicia a cavalgada com saída do Piquete Parceiros da Tradição, passando pelo CTG Tradição, CTG Sentinelas do Pago, CTG Amanhecer na Querência, CTG Amaranto Pereira, CTG Chilena de Prata, passando pelo Banrisul, Brigada Militar, CTG Campeiros do Sul e CTG Bento Gonçalves da Silva, onde será servi-do um almoço bem campeiro (que será de cortesia para quem estiver a ca-valo). Durante o almoço teremos a encenação de uma peça teatral, feita pe-los funcionários da empresa de ônibus Viamonense, que vai enfocar o crack e suas conseqüências. À tarde, festa campeira.

Este evento é uma realização do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), da ORCAV (Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande), 1ª Região Tradicionalista, Subcocordenadoria, Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, 24º BTG (Brigada Militar), Polícia Civil – Denarc (Departamento de Combate ao Narcotráfico), Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis do RS), Banrisul, Acial (Associação Comercial e Industrial de Alvorada) e Departamento Campeiro de Alvorada.

Apóiam esta iniciativa a Automasafety, JC Lopes, Vias Contabilida-de, Piquete Parceiros da Tradição, Sítio Foco Gaúcho, Adão Campeiro Produções, Propaganda e Marketing e toda a sociedade alvoradense.

Informações com o Coordenador da Campeira Vladimir Kuze (Ma-no) pelo fone 51.9933.3095; com o Subcoordenador Spanhol pelo fone 51.9911.4134; com Comandante do 24 BPM, Cel Estivalet pelo fone 51.8501.6624; com o Presidente do MTG Oscar Gress pelo fone 51.3223.5194; com o Adão Campeiro pelos fones 51.8481.2916 ou 51.9677.8212. Chasque remetido por Adão Campeiro e Spanhol (itinerário).

Chasque de Valdemar Engroff

sexta-feira, 11 de junho de 2010

História do Acordeon

Você sabia que...


O TCHNENG (ou Cheng), instrumento que deu origem a vários instrumentos, inclusive o acordeom, foi criado na China por volta de 3000 a. C., constituído basicamente de uma palheta de bambu que presa aos lábios virava com o auxilio dos dedos aproveitando a acústica da boca.

Conforme a região, aquele tipo de órgão portátil tocado por sopro, também podia ser shanofouye, hoelofouye, etc. A gaita dos chineses tinha a forma de um pássaro mitológico: Fênix, considerado o Imperador das Aves. Dezoito séculos depois de inventada, a Fênix sonora dos chineses, bateu asas para a Rússia. De lá, conquistou a Europa começando pela Alemanha.

Em 1822, na cidade de Viena, CYRILLUS DEMIAN, inventou um pequeno órgão de quatro acordes que chamou de acordeom. Surgia aí o primeiro modelo. Realizou as modificações que introduziu no invento chinês com os princípios da gaita como a conhecemos hoje: o sistema de palhetas livres, que vem a ser o aperfeiçoamento de outros instrumentos como o oeline e o aerofone.

O acordeom foi patenteado em 06 de maio de 1829, e em Londres no mês seguinte, 19 de junho, CHARLES WHEATSTONE promoveu o primeiro concerto. A partir daí o acordeom tornou-se popular e passou a ser símbolo de status.

A partir de 1863, PAOLO SOPRANI, apaixonado pelo novo instrumento; perdeu horas de sono trabalhando e desenvolvendo novos mecanismos e montagens, mudando palhetas, até chegar a um perfeito acordeom para a época, passando então à sua industrialização juntamente com seus irmãos Settimio e Pascoale.

Hoje existem três tipos básicos de acordeões, que são: o de teclados (gaita pianada), gaita-ponto (ou duas conversas, oito socos, gaita-de-botão, entre tantos nomes...), e o bandoneon (de tamanho um pouco maior do que a gaita ponto).

O instrumento consiste em duas caixas retangulares dispostas em posição vertical ligadas entre si por um fole de cartão plissado. Dentro das caixas estão as palhetas que, acionadas pela agitação de dois tipos de teclado, emitem som pela vibração da passagem do ar que é empurrado através dos movimentos do fole.

O peso do acordeom pode variar de dois a dezesseis quilogramas.

Eles chegaram ao Brasil junto com os primeiros colonizadores europeus, vindos da Itália, país onde até hoje se fabricam as marcas de gaita mais conceituadas do mundo.O acordeão possui um recorde significativo, praticamente inédito entre os instrumentos musicais: é talvez o único cujo som original até hoje não conseguiu ser fielmente reproduzido pelos modernos sintetizadores eletrônicos. Isto é: som de gaita, só com gaita mesmo!

Talvez, um pouco por terem pressentido essa valiosa característica de singularidade no acordeão, os gaúchos - tão ciosos de uma pretensa identidade singularmente própria em relação ao resto do país e do mundo - a tenham escolhido como instrumento representativo da própria música regional do Estado.

E talvez também não tenha sido por acaso que o florescimento da indústria das gaitas no Rio Grande do Sul guarde relativa coincidência com um outro período importante: aquele em que o germe do gauchismo deve ter começado a rondar as idéias dos jovens que, em 1948, fundaram o primeiro Centro de Tradições Gaúchas, o "35", que culminou no que é propagandeado por alguns notáveis, como um dos mais grandiosos movimentos de cultura popular do mundo: o Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Nosso Estado chegou a ter 30 fábricas de gaitas, algumas das quais muito famosas como Todeschini, Universal, Scala, Marinella, Mondiale, Sonelli, Supremo, Somenzi, Silla, Mascarenhas, Tupy, Danielson, Veronese. Todas elas, provavelmente, foram embaladas pela idéia de alto consumo em que a grandiosidade de um gauchismo exacerbado induzia a crer. Mas, nenhuma delas foi mais bem-sucedida do que a Todeschini que, além de ter boa parte de sua produção consumida aqui mesmo, chegou a produzir diretamente para algumas famosas marcas européias. Tanto sucesso, sem dúvida nenhuma, se baseia no aspecto da qualidade das gaitas que os gaúchos produziam. Apesar de oferecem o aspecto fundamental da qualidade, entretanto, as fábricas nativas foram parando, parando, parando... e hoje permanece a fábrica dos acordeões Minuano de Santa Rosa.

Uma pequena história da Todeschini

A Rainha do Fandango é natural da cidade de Bento Gonçalves. A sua produção começou de modo formal em 28 de abril de 1939 com o nome Todeschini e Cia. Ltda. depois de ter passado por uma fase de artesanato caseiro, pelas mãos do mesmo Luis Matheus Todeschini que fundou a empresa.

Luis teve quatro filhos, mas nenhum se interessou pela fabricação de gaitas.

Em 1947 surgiu a empresa "Acordeões Todeschini S/A".

Em 1965, dezessete anos após a fundação do MTG, a empresa já exportava seus produtos para a Argentina, Chile, Venezuela, México e Estados Unidos, entretanto começou a enfrentar uma crise muito séria nas vendas internas, pois o Brasil havia entrado na era dos instrumentos elétricos e as pesquisas mundiais na indústria eletrônica avançavam em velocidade alucinante na área da música. A estridência do som de guitarras elétricas e os teclados eletrônicos conquistavam uma geração que, disposta a mudar a própria ordem do universo, precisava de volume suficiente para que sua mensagem fosse ouvida acima de qualquer outro som. Os instrumentos acústicos entraram em baixa no gosto da grande massa de consumidores da música, qual seja: a juventude. Foi nessa época que a Todeschini, na tentativa de ganhar fôlego, voltou-se para um mercado menos sujeito às ondas, modismos e sazonalidades: o mercado de móveis. O ano era 1968.

Em 1971, a empresa estava em franco desenvolvimento, assim como toda a indústria moveleira que florescia em Bento Gonçalves.

A unidade fabril ocupava uma área própria construída de 14.000 m2 e 470 operários produziam em média, mensalmente, 700 acordeões e 3.000 unidades de móveis diversos. O fogo que, na sexta-feira do dia 13 de agosto de 1971, atingiu a Todeschini ardeu durante dois dias e destruiu completamente as instalações da fábrica.

Mas, em 15 de outubro, a empresa ressurgiu das cinzas, sob a denominação de Todeschini S.A. - Indústria e Comércio, com cerca de 250 acionistas - a maioria deles, os próprios operários da fábrica.

Em menos de três anos após aquela sinistra sexta-feira 13, as novas instalações já tinham uma área construída de 11.000 m2 e 350 operários. A fabricação de móveis havia sido drasticamente aumentada para 8.000 peças mensais, contra uma violenta redução na produção das famosas gaitas: apenas 300 instrumentos/mês.

Boa parte da produção se destinava ao mercado europeu para complementar outra marca mundialmente conceituada: Hohner.

Honeyde e Adelar Bertussi eram os únicos músicos consultores da linha de produção. Eles passavam com freqüência pela fábrica, onde experimentavam as gaitas prontas, conferiam os resultados e sugeriam eventuais modificações. Os instrumentos eram fabricados de acordo com as orientações dos irmãos Bertussi.

Para cada instrumento finalizado, eram montadas nada menos do que 3.856 peças - todas elas produzidas dentro da própria fábrica, muitas delas de mínimo tamanho, exigindo rara precisão e pessoal com alta especialização prática. (Especialização esta, frise-se, sem muitas oportunidades de transmissão, para a necessária formação de novos profissionais.) Todas as gaitas Todeschini são numeradas e contém gravada na parte interna, na madeira, a data de fabricação.

Não tardou muito para que a fabricação da gaita se tornasse uma espécie de incômodo empresarial, pois o contexto de uma nova ordem econômica, com forte tendência para a automação de tarefas, já mostrava seu brilho intenso no horizonte matutino de um país emergente.

A Todeschini conseguiu uma combinação ideal: bom preço, alta qualidade - que se traduz em durabilidade, excelente sonoridade e muita leveza. Uma Scandalli, por exemplo, pode ser considerado "um luxo" para músicos gaúchos: é um instrumento caríssimo para os padrões de remuneração dos nossos artistas e, não bastasse isso, é pesada demais para as exigências de trabalho do mercado onde a esmagadora maioria deles atua: o baile. É um instrumento que se torna desconfortável para apresentações de média e longa duração. Após vários anos depois de paralisada a linha de fabricação das gaitas, a gauchinha Todeschini, ainda é o instrumento utilizado por nove entre dez gaiteiros gaúchos.

Isto é: a tradição dos chineses das primeiras eras cultivou a sua tcheng por 1.800 anos, até que ela viajou para a Rússia e conquistou o mundo, chegando na Itália, onde se tornou tradicional há priscas eras e é muito moderna hoje em dia. Há uns dois séculos a tradição italiana trouxe a semente do acordeom para o Rio Grande do Sul. E os italianos mesmo se encarregaram de plantá-la no solo - que imaginaram fértil - da nossa música. Cuidaram da plantinha até que ela se tomou uma árvore relativamente frondosa e bastante produtiva: em 30 de junho de 1948 - quando o primeiro CTG recém tinha dois meses de fundação - a Todeschini já havia frutificado nada menos do que 6.907 acordeões.

De forma que, em 1997, o Movimento Tradicionalista Gaúcho, criado a partir da fundação do "35", chega aos seus 50 anos de existência contabilizando lucros grandiosos: o poder inquestionável de 1.500 entidades filiadas, que congregam a força de nada menos do que I milhão de simpatizantes. E perdas vergonhosas: no mesmo período de tempo a gauchada conseguiu consumir - literalmente - com a Todeschini (que já existia desde 1939) e com todas as nossas outras fábricas de gaitas - o instrumento musical que melhor representa a música tradicionalista! Isso não é apenas um paradoxo, É uma verdadeira anomalia cultural.

É isso mesmo! Já pelo meio desse meio século, um que outro pêlo-duro de importância e renome dava o exemplo: demonstrando um certo desprezo pela excelente gaita gaúcha que os italianos fabricavam aqui, alguns músicos nativos refizeram parte da história musical da humanidade ao atravessar o Atlântico para buscar acordeons italianos... fabricados na Itália. Sem o menor constrangimento, dolarizaram parte da graninha arrecadada entre os gaúchos, nas portarias dos bailes de CTG, para importar acordeons. E isso, muito antes de o esquife da última de nossas heróicas fábricas de boas gaitas ter baixado ao túmulo do repouso eterno.

Fica mais fácil de aceitar que isso tudo seja realmente o efeito de uma séria anomalia cultural enraizada na alma de arautos da música tradicionalista, quando se sabe que essas beldades estrangeiras nunca freqüentam nossos modestos galpões de costaneira esburacada, ficando reservadas para aparições "especiais". Ao contrário do que acontece com guitarras, baterias eletrônicas, luzes de boite, fumaça de gelo seco, e demais etecéteras e tais que vêm de fora e que, por esses mesmos braços, freqüentam diuturnamente os CTGs acompanhando as Todeschini. Quando não, roubando dela a cena.

Uns contam que as italianas não são pesadas só no preço. Alguns reconhecem que o som da nativa é insuperável. Tem gente que confessa que é medo de expor uma estrangeira tão valiosa a um público de nativos tão mal-comportados. O resto se queixa: "Vai ver que o nosso CTG não é bom ambiente para uma Scandalli. Eu arrisco dizer que pode ser apenas o verdadeiro ego gauchista, falando mais alto: Para pegar no serviço duro, convoque um gaúcho qualquer. Na hora de fazer bossa, contrate um forasteiro.”

Ao longo desta história surgiram mais de duzentas fabricas de acordeom no mundo. Só no Brasil já existiram várias, a seguir:

Beija Flor - Blumenau - SC
Bertolini - Cachoeira do Sul - RS
Borghetinho - Blumenau - SC
Bunji - Porto Alegre - RS
Canpanhola - Caxias do Sul - RS
Capri - Porto Alegre - RS
Caravelli - Canela - RS
Dal Santo - Soledade - RS
Danielsson - Santa Rosa - RS
Frascati - Caxias do Sul - RS
Garibaldi - Garibaldi - RS
Genior - Cachoeirinha - RS
Hering - Blumenau - SC
Hohner - Blumenau - SC
Longuini - Caxias do Sul - RS
Luiz Zoplas - Garibaldi - RS
Marinela - Erechim - RS
Mascarenhas - Caxias do Sul- RS
Mesquita - Torres - RS
Minuano - Santa Rosa - RS
Mondiali - Caxias do Sul - RS
Pampa - Camaquã - RS
Pozza - Joaçaba - SC
Rampazzo - São Paulo - SP
Sapore - Santa Rosa - RS
Sartorelli - S. J.B.Vista - SP
Scala - Bento Gonçalves - RS
Scandalli - Blumenau - SC
Scapoera - Nova Prata - RS
Slavia - Canoas - RS
Sila - Canoas - RS
Somenzi - Getulio Vargas - RS
Sonave - Porto Alegre - RS
Sonelli - Canela - RS
Soprano - Caxias do Sul - RS
Supremo - Caxias do Sul- RS
Suprema - Caxias do Sul - RS
Terser & Corsetti - Caxias do Sul - RS
Todeschini - Bento Gonçalves-RS
Triches - Soledade - RS
Trovador - Canoas - RS
Tupy - Caxias do Sul - RS
Universal - Caxias do Sul - RS
Veronese - Porto Alegre - RS
 
Fonte! Chasque publicado no sítio http://www.acordeom.com.br/;
 
Retrato - acordionsta Edu Vicente, dos PAMPEIROS, com a sua Todeschini preta, acompanhado por Alzeneide Benck.

domingo, 30 de maio de 2010

Primeira Prenda é de Passo Fundo

Adriane Rebechi Rodirgues, do CTG União Campeira, de Passo Fundo, 7ª Região Tradicionalista, é a nova Primeira Prenda do Rio Grande do Sul. O resultado foi anunciado agora à noite, em um fandango, realizado no Ginásio do Clube Recreativo Dores, em Santa Maria. Nove prendas formam o novo Prendado - Gestão 2010/2011, que terá a missão de representar a mulher gaúcha por todo o Rio Grande até maio do ano que vem.

Em sua 40ª edição, a Ciranda Cultural de Prendas, promovida pelo MTG, tem a finalidade de escolher, dentre suas candidatas, as que melhor representem as virtudes da mulher gaúcha, nas seguintes categorias: Adulta (17 anos ou mais) Juvenil (13 até 17 anos incompletos) e Mirim (9 a 13 anos incompletos).

O concurso é dividido em uma prova escrita, avaliação da comunicação oral, caracteres pessoais e habilidades artísticas. As concorrentes precisam ainda participar da Mostra Folclórica e apresentar o Relatório de Atividades, em que se avaliam projetos desenvolvidos pela prenda na sua Região. Confira a relação completa das vencedoras.

Categoria Adulta:
1ª Prenda: Adriane Rebechi Rodrigues – CTG União Campeira – Passo Fundo – 7ª RT
2ª Prenda: Priscila Bresolin Tissot – CTG Campo dos Bugres – Caxias do Sul – 25ª RT
3ª Prenda: Cristiane Maria Muller – CTG Sepé Tiaraju – Santa Rosa – 3ª RT

Categoria Juvenil
1ª Prenda: Marcela Richetti Trevezan – CTG Rodeio da Amizade – Paraí – 11ª RT
2ª Prenda: Taynara Moraes Ouriques – CPF Piá do Sul – Santa Maria – 13ª RT
3ª Prenda: Namiriane Muller Leal – CTG Caiboaté – São Gabriel – 18ª RT

Categoria Mirim
1ª Prenda: Amanda Faleiro – CTG Herança Farroupilha – Sapucaia do Sul – 12ª RT
2ª Prenda: Amanda Gonçalves dos Santos – CTG Lila Alves – Pinheiro Machado – 21ª RT
3ª Prenda: Manuela Acosta Ferreira – PF Delfino Carvalho – Cachoeira do Sul – 5ª RT

Fonte! Chasque e retrato publicados no sítio (blog) do MTG - RS, no dia 30 de maio de 2010 - http://mtgrs.blogspot.com/.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Léo Ribeiro de Souza

Bueno! Nas décadas de 70, 80 e 90, Alvorada era uma cidade que aparecia muito na grande mídia da capital, mas somente na página policial, o que deixava constrangido o povo da nossa cidade. Certa feita, em 1998, em contato com Paulo de Freitas Mendonça queixava-me que o tradicionalismo de Alvorada não tinha espaço no Jornal do Nativismo, em especial, na divulgação dos festejos farroupilhas, na edição de setembro. Paulo foi enfático, dizendo “me mandem matéria e estas são sempre bem vindas, pois somos uma empresa familiar e não podemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo”. A partir daí, mandando chasques periodicamente, tornamo-nos parceiros. Em seguida, recebi de um amigo um exemplar do Jornal Nativista Boca da Serra, de São Francisco de Paula, onde o Léo Ribeiro de Souza era o diretor. Entrei em contato, virei assinante e ele escancarou as porteiras pro tradicionalismo da cidade, em especial, pro CTG Amaranto Pereira, que estava com o galpão em construção. Em seguida o jornal virou revista e lá estava o tradicionalismo de Alvorada sendo divulgado.
 Hoje o Léo, entre outras atividades – tradicionalistas e profissionais, mantém um sítio (blog) que é a cara do Rio Grande. Que é a cara de uma cozinha campeira, de um belo galpão de Estância, de um livro, de um CD bem gaúcho. Lá tu encontras muita cultura da nossa terra, curiosidades e temas para pensar, para refletir numa roda de mate.

Entre outras atividades, neste final de Semana, Léo será jurado de um dos mais importantes festivais de música nativista do Rio Grande do Sul – o Ronco do Bugiu de São Chico de Paula.


Pois dê uma camperiada e vá tomar um mate neste galpão: http://www.blogdoleoribeiro.blogspot.com/

Fonte! Chasque de Valdemar Engroff, publicado na coluna Tradição e Cultura - Jornal A Semana - Alvorada/RS. Edição do dia 28 de maio de 2010.

Retrato! Estância da Poesia Crioula - http://poetascriouloshotmailcom.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Festa em São José dos Campos: aniversário do Edu Vicente!


Bueno! Hoje é um dia muito especial na família PAMPEIROS, pois hoje é o aniversário de um dos diretores, o grande gaiteiro e um dos principais vocalistas deste conjunto musical gaúcho: EDU VICENTE

Edu! Que a paz, a harmonia e a música te acompanham por todos os galpões onde vais animar os fandangos com Os Pampeiros. Que tu sejas muito feliz. Saúde e paz, é o que te desejam de coração todos os teus fãs e amigos de todo o Brasil.

PARABÉNS

SAÚDE

FELICIDADES

quarta-feira, 19 de maio de 2010

1º Encontro de Jovens da FTG - PC

Prezado Tradicionalista

A Federação Tradicionalista Gaúcha do Planalto Central, por intermédio de seus Departamentos Cultural e Jovem vem convidá-lo a participar do I Encontro Cultural dos Jovens da FTG-PC, no CTG Estância Gaúcha do Planalto, nos dias 22 e 23 de maio de 2010.

O evento propõe uma grande integração entre jovens, buscando disseminar as raízes desta tradição que nos une. É mais que um momento de rever amigos e comungar idéias, é a oportunidade de renovarmos a essência do mais autêntico espírito gaúcho.A realização é feita em parceria com o CTG Estância Gaúcha do Planalto e com a 1ª Região Tradicionalista. Os jovens se instalarão na sede da entidade onde ocorrerá um acampamento de integração. Todas as refeições serão fornecidas pelo próprio evento. O custo da inscrição é de R$ 30,00 (trinta reais) por participante.Retransmita o convite aos demais jovens de sua entidade. Encontramo-nos em Brasília, para juntos, mantermos vivo o brilho da chama da tradição.

PROGRAMAÇÃO SÁBADO (22/05)
8h30 às 9h30 – Café da Manhã
9h – Credenciamentos
10h – Solenidade de Abertura
11h30 – Painel 1 – “A História do Tradicionalismo” (Ivo Befatto/CBTG)
12h30 – Perguntas e Debates
13h– Almoço
14h30 – Painel 2 – “A História da FTG-PC” (Getúlio Taborda /FTG-PC)
15h30 – Perguntas e Debates
16h – Café da Tarde
16h30 - Painel 3 – “A sustentabilidade do Movimento” (Wilson Porto/CBTG)
17h30 – Perguntas e Debates
19h – Jantar
20h – Tertúlia

PROGRAMAÇÃO DOMINGO (23/05)
8h às 9h – Café-da-Manhã
9h – Apresentação dos estudos de “Indumentária Gaúcha”
*10h30 – Apresentação dos estudos de “Ciclo de Danças”
*12h30 - Almoço de Confraternização e Entrega de Certificados
14h – GRE-NAL de Bombacha

*Estudos de Indumentária e Ciclo de Danças
1º Etapa: Etapa Singular
Os CTGs irão compor em sua sede grupos de estudos específicos sobre danças tradicionais ou indumentária gaúcha. O assunto será delimitado pela organização do Encontro que também fornecerá todo o material teórico para a pesquisa.
2º Etapa: Etapa Plural
Esta etapa refere-se ao Encontro Cultural, quando os estudos feitos pelos CTGs serão compartilhados com as demais entidades realizando uma grande comunhão de pesquisas e idéias.

Saudações Tradicionalistas

Roberta Fontana
Diretora do Departamento Cultural – FTG/PC
 
Fonte! Chasque publicado no dia 05 de maio de 2010, no sítio (blog) das Prendas e Peões da CBTG - http://www.prendasepeoescbtg.blogspot.com/.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Grande Fandango de Aniversário no CTG Saudades da Querência - SP


Bueno! O CTG Saudades da Querência, fundado no 18 de maio de 1986, convida para o grande fandango especial em comemoração ao seu aniversário, que será realizado no dia 15 de maio, com a animação do grupo musical Os Pampeiros. Também haverá apresentações artísticas do grupo de danças Invernada Quero-Quero.


Horário: a partir das 21 horas.
Animação: Grupo Os Pampeiros.
Cardápio: Churrasco, arroz de carreteiro e saladas.
Traje: Pilcha Gaúcha ou Esporte.
Valores: R$ 15,00 (sócios em dia) e R$ 20,00 (não sócios). Bebidas à parte.

O galpão do CTG fica na fica na Estrada Bezerra de Menezes, número 150. O acesso é pela Rodovia dos Tamoios, quilômetro 5, no trevo para o bairro Torrão de Ouro II.

Visite o galpão virtual do CTG na internet: http://www.ctgsaudadesdaquerencia.com.br/.

Festa do Trabalhador com sotaque gaúcho em São José dos Campos - SP

Dia 1º de maio, grande festa do trabalhador em São José dos Campos, mais precisamente no Novo Horizonte. E atração gaúcho será a apresentação do Conjunto Musical Os Pampeiros.

Informações com os diretores do conjunto: Alzeneide e/ou Edu Vicente pelos fones 0xx12.9116.2100; 0xx12.9739.2557 ou pelo chasque eletrônico (email) alzeneidebenck@hotmail.com.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Aniversário da ALZENEIDE



Bueno! O Conjunto Musical Os PAMPEIROS tem uma integrante mulher, de fibra e talento, que esbanja a sua capacidade de tocar, cantar e administrar o conjunto. Referimo-nos à ALZENEIDE BENCK, que ontem dia 18 de abril, esteve de aniversário.

Através deste chasque, a Família PAMPEIROS (esposo e gaiteiro Edu e demais integrantes de palco e retaguarda), te parabenizam e te desejam tudo de bom. O mesmo te desejam TODOS OS FÃS E AMIGOS espalhados por todo o Estado de São Paulo, por toda a Região Sudeste e por todo o Brasil! ! !

PARABÉNS! SAÚDE! FELICIDADES

terça-feira, 6 de abril de 2010

Grande Baile Gaúcho na Fazenda Aurora - Caçapava - SP

Bueno! Para os gaúchos desgarrados em São Paulo e aos demais que gostam de um baile bem gaúcho, não percam no dia 24 de abril, grande baile com Os Pampeiros, na Fazenda Aurora, na Vila Menino Jesus, na cidade de Caçapava - SP.

Informações com os diretores do conjunto:  Alzeneide e/ou Edu Vicente pelos fones 0xx12.9116.2100; 0xx12.9739.2557 ou pelo chasque eletrônico (email) alzeneidebenck@hotmail.com.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Primeira Prenda da CBTG é da Amazônia

Aconteceu no último final de semana o CONCURSO BRASILEIRO DE PRENDAS E PEÕES, o evento aconteceu na sede do CTG da Primeira Prenda Adulta da CBTG gestão 2008/10 Danúbia Kulba, em São José, Santa Catarina.

O concurso movimentou jovens do “Oiapoque ao Chuí”!!! Entre avaliadores e participantes, se fizeram presentes tradicionalistas do Rio Grande do Sul à Roraima.

Contou com avaliadores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sendo eles: Valdir Secchi, José Tessmann, Mickel Donielce, Allan Sievert, Maria Helena Benfatto, Neusa Secchi, Odila Savaris, Loiva Calderan, Cristiane Fortkamp e Paula Simon Ribeiro.

O concurso foi coordenado pelo Sr. Ivo Benfatto Diretor Cultural da CBTG, Sra. Danúbia Kulba e Cristiane Fortkamp e contou com o apoio do MTG de Santa Catarina e teve como Padrinhos Celívio Holz e Adyva Setein Holz.

O presidente da CBTG Sr. Dorvílio Calderan e o 1º Vice Presidente Manoelito Savaris se fizeram presentes desde o início dos trabalhos preocupados com o bom andamento do mesmo, acompanharam cada minuto, para que fosse realizado com muita responsabilidade e transparência.

Ao final do dia de sábado foi realizada a reunião com todos os participantes, já discutindo os projetos à serem realizados pelos departamentos em parceria com o novo prendado gestão 2010/12. O primeiro deles, apresentado pelo Departamento de Divulgação e que também foi um projeto apresentado pela 1ª Prenda Mirim do MTG Paraná, foi a criação desse Blog que está sendo lançado hoje! Para que possam ficar ainda mais próximos um dos outros.

O segundo projeto que também será em parceria com o prendado, Departamento de Divulgação e Departamento Cultural e aprovado pelos Presidentes foi o “Jovem Tradicionalista em Ação”, projeto este que vai dar ênfase aos jovens e seus projetos (que será dado mais detalhes através do site da CBTG).

O concurso realmente foi mais um marco dessa gestão, pois sabendo da distância entre as Federações e das reais dificuldades financeiras dos MTGs o evento contou com MTG – SC, MTG PR, MTG – SP, FTG PC e MTG – AO. Sendo que a 1ª Primeira Prenda da CBTG 2010/12, Sra Sugley é da cidade de Manaus - Amazonas e o 1º Peão escolhido, Marcelo, veio da cidade de Boa Vista – Roraima, é a prova que nossa tradição não tem fronteiras! Porém, ainda assim, a atual diretoria tem entre seus objetivos nessa gestão, atrair mais jovens para os concurso e eventos em geral, por isso a próxima Convenção da CBTG que será realizada em Agosto de 2010 na cidade de Campo Grande - MS, terá como temática “O Jovem”, afim de encontrar meios para conquistar a presença deste nos eventos tradicionalistas. Dirigentes e tradicionalistas do Brasil inteiro irão se reunir para discutir estratégias e você também é nosso convidado! Pois acima de tudo “É preciso estimular a Juventude Tradicionalista Gaúcha Brasileira, colocando-a em movimento na busca pelo conhecimento”.

O Concurso foi mais uma vez um sucesso e Parabéns as Prendas e Peões da CBTG gestão 2010/12, que unidos prometem fazer acontecer!


















Fonte! Chasque e retratos publicados no dia 02 de abril de 2010, no galpão virtual (Blog) das Prendas e Peões da CBTG - http://prendasepeoescbtg.blogspot.com/.

Tradição mantida no Festival da Barranca

São Borja! "Ausência" foi o tema do 39° Festival da Barranca em São Borja, organizado pelo Grupo Amador de Artes Os Angueras e sempre realizado na Semana Santa. Das 40 composições criadas, 20 subiram ao palco. São trabalhos produzidos em 24 horas, a partir da apresentação do tema central, na noite de sexta-feira.

A composição vencedora foi "Nas Gavetas da Memória", com letra de Rafael Ovídio, música de Miguel Teixeira e Piriska Grecco, que também atuou como intérprete. O segundo lugar ficou com "Quando as Vozes se Calam" e o terceiro, com "Zé". Os vencedores receberam de premiação apenas um troféu, pois é consenso entre os concorrentes que vale mais a confraternização e a parceria.

O Festival da Barranca é realizado todos os anos a partir da Quarta-Feira Santa, a 17 km do centro de São Borja, em pesqueiro às margens do rio Uruguai. O presidente de Os Angueras, Rui Faccin, diz que o grupo faz questão de manter as características de origem para o evento - com participação restrita a cerca de 400 convidados e apenas homens. Além de reunir algumas das maiores expressões do nativismo sul-americano, o festival também reúne personalidades políticas do cenário estadual e nacional. Apparício Silva Rillo e José Lewis Bicca, já falecidos, estão entre os idealizadores do festival no início da década de 1970. Ambos foram homenageados nesse fim de semana.

Fonte! Chasque publicado no dia 05 de abril de 2010, no Correio do Povo de Porto Alegre - RS, no Caderno Cidades - http://www.correiodopovo.com.br/.
 
Retrato - Das 40 músicas criadas em um período de 24 horas, 20 foram apresentadas no palco. Crédito: juliano jaques / especial / cp

Raul Canal divulga o RS em Brasília

O gaúcho Raul Canal, 45 anos, radicado em Brasília desde 1986, é um disseminador da cultura do Rio Grande do Sul para o país. Natural de Carlos Barbosa, Raul mudou-se para o Centro-Oeste do Brasil após formação no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) do Exército. Foi depois de se formar como advogado que o gaúcho descobriu o talento para a comunicação e, em 2002, inaugurou o programa independente de televisão chamado "Pampa e Cerrado".

"Sempre gostei das atividades ligadas à cultura. Nesse programa fazemos uma simbiose entre a cultura gaúcha e a da Região do Cerrado, onde vivo há 24 anos. A gente apresenta artistas, promove festivais de música e congrega as comunidades", conta Raul, um dos fundadores do CTG Jayme Caetano Braun na Capital Federal.

O "Pampa e Cerrado" é exibido aos domingos na TV Bandeirantes de Brasília, pelo canal 13, às 8h. Na Rede TV brasiliense, o programa vai ao ar aos domingos, no canal 6, às 11h. O trabalho pode ser conhecido pelo site http://www.pampaecerrado.com.br/.

Outra iniciativa do comunicador gaúcho é o "orkutchê", o site de relacionamento para a gauchada que vive longe do RS. O site está em etapa experimental e em breve poderá ser acessado em http://www.orkutche.com/.  Contatos com Raul Canal podem ser feitos pelo e-mail raulcanal@raulcanal.com.br.
 
Fonte! Chasque publicado no Correio do Povo de Porto Alegre - RS, no dia 03 de abril de 2010 (http://www.correiodopovo.com.br/. Retrato: crédito - Divulgação / CP

quinta-feira, 25 de março de 2010

A morte anda a cavalo na cavalgada do mar!

Sovando um pelego, com as Tradições do Rio Grande!

Nas cavalgadas, sovando pelego sobre os arreios, fazendo feio, vai junto a morte ao que é do pago; só pelo intuito de fazer no mundo a sua farra, nessa algazarra ela mata a riqueza cultural de um Estado. Buscando aquilo que os políticos sempre buscaram, idealizada junto ao mar por projeção; sem qualquer vínculo com o Tradicionalismo esse gauchismo mata também a Tradição. E se na mídia e na sociedade há um protesto forte contra a morte e maus tratos de pingos extenuados, não há o resgate nem da cultura nem da verdade; só uma saudade é que bate ao se ver os mal pilchados. Quem tem a alma de tradicionalista é conservadorista de heranças tradicionais; não se limita a passear enforquilhado, fantasiado com preferências pessoais. Assim, esse bosteio que polui areias, tornando feias as praias do litoral, é evento político não tradicionalista, embora exista algo de tradicional. Por isso que na defesa do direito animal e da regional cultura gaúcha é que eu falo: no Tradicionalismo há o dever de preservar; e na Cavalgada do Mar, a morte anda a cavalo! (A morte anda a cavalo, de José Itajaú Oleques Teixeira)

Fonte! Chasque postado no dia 22 de março de 2010 no galpão virtual do Bombacha Larga - http://www.bombachalarga.com.br/. Retrato de Gujo Teixeira.